"Nosso tempo é quando"
Comentário à postagem "Ao mestre, com gratidão":
Meu querido Neiton de ontem, de hoje e de todo tempo, amigo de sempre e de todas as horas - voce já notou que estamos, já de há muito, você lá e eu cá e que este aparente distanciamento é só aparente mesmo, não é real, pois que ao menor aceno, mesmo que às vezes vindo do destino - não, do destino não, que já não acredito nessa coisa de fatalidade, mais própria às tragedias gregas... - mas vindo da vida, esta sim, nela acredito e ouço, sempre ouvi, e atendo seu chamado, como conosco quando nos chamou para juntos, de repente, vivê-la em mau momento. (Pula pra lá, meu irmão, que dela, tambem juntos, vivemos todo o contentamento...)
E pula tambem essa de Mestre que, se algum dia o fui, honrou-me sê-lo de "jangada", Mestre Jangadeiro, êta, este sim, porreta mano! Agora se o magister é pespegado no advogado, aí meu amigo Neiton, vamos reconsiderar a consideração e permita-me inclui-lo no recurso: não que tenhamos alguma vez, uma siquer, traido os principios que nos legou Justiniano (aquele romano que voce conhece, o do "jus est ars boni et aequo" - se me falha o latim, pode corrigir porque me amedronta especialmente o subconsciente freudiano trocando o "aequo" por "aequus" em homenagem a alguns colegas com quem cruzei por aí afora...) mas vamos lá concluir essa pendenga que já se arrasta. Mais do que o jurisconsulto romano nos uniu e ligou definitivamente o nosso poetinha, é ou não é? Era ele, sempre ele a guiar minhas frágeis e imemoriais jangadas, cantado, poetado, sonhado e amado companheiro que primeiro me ensinou o verso definitivo da amizade - "se todos fossem iguais a você, que maravilha viver!!!!
Alonguei-me mais do que pedem a moderação e o espaço, mas, que diabo!, foi você quem começou, levando-me às lágrimas, mexendo com esse coração já velho e cansado de guerra, ora mais fragilizado ainda num daqueles momentos da vida, - ela que nos pega de surpresa e nos joga como agora ao leito de um hospital (temporario, garantem os esculapinos!) como que para cobrar os mares de asfalto singrados em noites e tempos que jamais chegarão ao fim como, às vezes, ela parece querer. Mesmo porque o sonho não acaba, como nos ensinou aquele outro jangadeiro afogado pela loucura nos mares estrangeiros. Meu amigo Neiton, você, capaz de muito amar e muito querer, sabe que a eternidade não existe e que só em nós ela vive porque nosso tempo não é hoje, ontem ou amanhâ, "nosso tempo é quando"...
Seu Tonico.
Meu querido Neiton de ontem, de hoje e de todo tempo, amigo de sempre e de todas as horas - voce já notou que estamos, já de há muito, você lá e eu cá e que este aparente distanciamento é só aparente mesmo, não é real, pois que ao menor aceno, mesmo que às vezes vindo do destino - não, do destino não, que já não acredito nessa coisa de fatalidade, mais própria às tragedias gregas... - mas vindo da vida, esta sim, nela acredito e ouço, sempre ouvi, e atendo seu chamado, como conosco quando nos chamou para juntos, de repente, vivê-la em mau momento. (Pula pra lá, meu irmão, que dela, tambem juntos, vivemos todo o contentamento...)
E pula tambem essa de Mestre que, se algum dia o fui, honrou-me sê-lo de "jangada", Mestre Jangadeiro, êta, este sim, porreta mano! Agora se o magister é pespegado no advogado, aí meu amigo Neiton, vamos reconsiderar a consideração e permita-me inclui-lo no recurso: não que tenhamos alguma vez, uma siquer, traido os principios que nos legou Justiniano (aquele romano que voce conhece, o do "jus est ars boni et aequo" - se me falha o latim, pode corrigir porque me amedronta especialmente o subconsciente freudiano trocando o "aequo" por "aequus" em homenagem a alguns colegas com quem cruzei por aí afora...) mas vamos lá concluir essa pendenga que já se arrasta. Mais do que o jurisconsulto romano nos uniu e ligou definitivamente o nosso poetinha, é ou não é? Era ele, sempre ele a guiar minhas frágeis e imemoriais jangadas, cantado, poetado, sonhado e amado companheiro que primeiro me ensinou o verso definitivo da amizade - "se todos fossem iguais a você, que maravilha viver!!!!
Alonguei-me mais do que pedem a moderação e o espaço, mas, que diabo!, foi você quem começou, levando-me às lágrimas, mexendo com esse coração já velho e cansado de guerra, ora mais fragilizado ainda num daqueles momentos da vida, - ela que nos pega de surpresa e nos joga como agora ao leito de um hospital (temporario, garantem os esculapinos!) como que para cobrar os mares de asfalto singrados em noites e tempos que jamais chegarão ao fim como, às vezes, ela parece querer. Mesmo porque o sonho não acaba, como nos ensinou aquele outro jangadeiro afogado pela loucura nos mares estrangeiros. Meu amigo Neiton, você, capaz de muito amar e muito querer, sabe que a eternidade não existe e que só em nós ela vive porque nosso tempo não é hoje, ontem ou amanhâ, "nosso tempo é quando"...
Seu Tonico.
Deixe um comentário