Tupaciguara poderá sediar polo aeronáutico do Triângulo Mineiro
Da Agência Minas - O vice-governador Alberto Pinto Coelho e o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, assinaram, em São José dos Campos (SP), por determinação do governador Antonio Anastasia, protocolo de intenções com o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) para iniciar estudos de viabilidade de instalação de um polo aeronáutico no Triângulo Mineiro. Além do instituto, órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), assinaram o protocolo a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) - regional Vale do Paranaíba, a Prefeitura de Tupaciguara e a empresa AXIS Aerospace.
Durante a solenidade, nessa quinta-feira (7), Alberto Pinto Coelho, ao lado do diretor do IEAv, Marco Antonio Sala Minucci, afirmou que a parceria entre o Governo de Minas e o instituto abrirá um novo momento na área tecnológica para o Estado. O vice-governador destacou que o Governo do Estado será indutor do desenvolvimento, sobretudo, quando há participação de diversas instituições da sociedade e de empresas interessadas em inovação.
O instituto é uma organização do Comando da Aeronáutica que desenvolve pesquisa e desenvolvimento em diversas áreas do conhecimento, entre elas escoamentos para aplicação de voos de veículos aeroespaciais. Um dos principais trabalhos desenvolvidos, atualmente, é a propulsão a laser para veículos aeroespaciais hipersônicos, que podem voar 10 vezes mais rápido do que a velocidade do som. As pesquisas são lideradas pelo Brasil com a participação de pesquisadores da Força Aérea Americana.
Narcio Rodrigues afirmou que a presença do vice-governador na sede do instituto selou um importante compromisso para o desenvolvimento de Minas Gerais, que aproveitará a experiência tecnológica do IEAv.
O diretor do instituto disse que a parceria com o Governo de Minas é um momento histórico para a instituição que dirige. Ele fez um retrospecto da história do DCTA, de onde também surgiu o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), uma das mais bem avaliadas escolas de engenharia do Brasil. Marco Antonio Minucci explicou ainda que a utilização da propulsão a laser como combustível permitirá redução extremamente significativa dos custos para enviar cargas ao espaço.
Parceria
A parceria em torno de um polo aeronáutico/aeroespacial foi iniciada pelo secretário Narcio Rodrigues com o engenheiro mecânico-aeronáutico Daniel Marins Carneiro, diretor da empresa AXIS, que está desenvolvendo o projeto AX-2 Tupã, aeronave de seis lugares destinada à aviação civil.
A empresa mineira, instalada em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, tem recebido o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), da prefeitura e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que tem o curso de Engenharia Aeronáutica. O Ministério da Ciência e Tecnologia e a Fiemg regional também apoiarão o projeto.
Segundo Daniel Marins, a AXIS também foi convidada pelo IEAv para participar do 14X - plataforma de alta velocidade. O projeto é de uma aeronave não tripulada hipersônica que poderá ser transformada em míssil a ser oferecido à Força Aérea Brasileira. Na visão de Daniel, o Brasil tem todas as condições de desenvolver as mais modernas tecnologias no setor, contudo é preciso que haja empresas com visão inovadora.
“Buscamos segmentos não explorados e estamos tendo a oportunidade de iniciar esse trabalho após a boa receptividade do secretário Narcio Rodrigues”, disse.
Participaram da visita IEAv, durante a assinatura do protocolo de intenções, o deputado Zé Maria, representando a Assembleia Legislativa; o prefeito de Tupaciguara, Alexandre Berquó; o presidente da Fiemg Regional Vale do Paranaíba, Pedro Lacerda; e representantes da empresa AXIS Aerospace.
Durante a solenidade, nessa quinta-feira (7), Alberto Pinto Coelho, ao lado do diretor do IEAv, Marco Antonio Sala Minucci, afirmou que a parceria entre o Governo de Minas e o instituto abrirá um novo momento na área tecnológica para o Estado. O vice-governador destacou que o Governo do Estado será indutor do desenvolvimento, sobretudo, quando há participação de diversas instituições da sociedade e de empresas interessadas em inovação.
O instituto é uma organização do Comando da Aeronáutica que desenvolve pesquisa e desenvolvimento em diversas áreas do conhecimento, entre elas escoamentos para aplicação de voos de veículos aeroespaciais. Um dos principais trabalhos desenvolvidos, atualmente, é a propulsão a laser para veículos aeroespaciais hipersônicos, que podem voar 10 vezes mais rápido do que a velocidade do som. As pesquisas são lideradas pelo Brasil com a participação de pesquisadores da Força Aérea Americana.
Narcio Rodrigues afirmou que a presença do vice-governador na sede do instituto selou um importante compromisso para o desenvolvimento de Minas Gerais, que aproveitará a experiência tecnológica do IEAv.
O diretor do instituto disse que a parceria com o Governo de Minas é um momento histórico para a instituição que dirige. Ele fez um retrospecto da história do DCTA, de onde também surgiu o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), uma das mais bem avaliadas escolas de engenharia do Brasil. Marco Antonio Minucci explicou ainda que a utilização da propulsão a laser como combustível permitirá redução extremamente significativa dos custos para enviar cargas ao espaço.
Parceria
Vice-governador Alberto Pinto Coelho (à esq.), prefeito de Tupaciguara
Alexandre Berquó e secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior Narcio Rodrigues no IEAv, em São José dos Campos (Foto:
Divulgação)
A empresa mineira, instalada em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, tem recebido o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), da prefeitura e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que tem o curso de Engenharia Aeronáutica. O Ministério da Ciência e Tecnologia e a Fiemg regional também apoiarão o projeto.
Segundo Daniel Marins, a AXIS também foi convidada pelo IEAv para participar do 14X - plataforma de alta velocidade. O projeto é de uma aeronave não tripulada hipersônica que poderá ser transformada em míssil a ser oferecido à Força Aérea Brasileira. Na visão de Daniel, o Brasil tem todas as condições de desenvolver as mais modernas tecnologias no setor, contudo é preciso que haja empresas com visão inovadora.
“Buscamos segmentos não explorados e estamos tendo a oportunidade de iniciar esse trabalho após a boa receptividade do secretário Narcio Rodrigues”, disse.
Participaram da visita IEAv, durante a assinatura do protocolo de intenções, o deputado Zé Maria, representando a Assembleia Legislativa; o prefeito de Tupaciguara, Alexandre Berquó; o presidente da Fiemg Regional Vale do Paranaíba, Pedro Lacerda; e representantes da empresa AXIS Aerospace.
Creio que Araguari pode fazer tais proezas como vemos em Tupaciguara, mas corre o risco de perpetuar no silêncio e ver mais um vizinho ultrapassar na inovação. Basta para romper a inércia que os políticos que os políticos se unam para aprovar projetos dessa modalidade. Mas a cidade precisa ter projetos. Precisa ter sonhos e buscar pessoas capazes de transformá-los em projetos bem descritos e consistentes. Quais projetos a comunidade tem? Se quisermos um aeroporto novo, não faltam interessados no mercado; se queremos um shopping, ou um centro de convenções e se a prefeitura não tem dinheiro, o mercado de capitais tem. Não existe incapacidade intelectual. É preciso haver vontade de fazer. Não existem neste mundo somente araguarinos que moram na cidade é preciso descobrir nossos aliados que saíram da cidade e aprenderam sobre essas coisas. É preciso que os políticos contratem consultorias especializadas nesses assuntos, façam leis abrindo a concorrência e divulguem seus projetos e demonstrem o que podem oferecer. Bastaria que facilitassem o acesso da iniciativa privada, à vista da escassez de recursos públicos. Vários estados e municípios já descobriram o que é parceria público privada e vários projetos estão em funcionamento. Tudo regulado em leis federais, estaduais, municipais, derivadas da Constituição. Embasamentos legais para projetos plenamente cobertos por seguros de créditos. É o dinheiro de diversas fontes e investidores a serviço da qualidade de vida da população. Mas isso exige muito trabalho de especialistas, tanto para a demonstração da viabilidade dos projetos quanto para a reunião dos empresários ou interessados. Estruturar essas operações financeiras não é coisa para amadores. E ninguém em sã consciência pode acusar os cidadãos locais de incompetência por não saberem disso. São os grandes mercados financeiros é que formam esses profissionais. São pessoas que no dia-a-dia administram grandes volumes de recursos. Ao toque de um celular esses profissionais captam investimentos e movem grandes massas de capitais. O número de desempregados que aumenta na cidade espera que os políticos abram as portas da cidade e atendam a requisitos mínimos para que empresas se instalem e promovam várias repercussões na economia local. Tanto Tupaciguara quanto Uberlândia precisam de vizinhos cooperativos e que possam também contribuir para o crescimento harmônico da região. Ninguém cresce isolado ou se isolando e as interdependências das atividades econômicas buscam onde estiverem os recursos financeiros ou humanos para realizar seus projetos. Araguari pode continuar a ser fornecedor de mão de obra para as cidades vizinhas e também pode ser o captador de mão de obra dos vizinhos. Afinal para onde o dinheiro vai a humanidade segue o seu caminho. É necessário que os críticos e formadores de opinião locais se abstenham de focar em leviandades e ataques pessoais, elevando a visão criadora acima de pequenas coisas que não contribuem para o futuro das gerações. As coisas pequenas, como os buracos das ruas, o lixo não recolhido por um dia ou mal destinado, lâmpadas queimadas nos postes, são importantes mas que devem ficar restritas em suas áreas de competência, sem transformar em fúria ou ódio contra os responsáveis, permitindo que a luta política seja ferrenha e focada nos grandes projetos que podem tirar a cidade da condição de mero espectador do enriquecimento dos vizinhos. Se eu estiver certo, quem sabe ainda poderemos voar juntos com Tupaciguara?
ResponderExcluirO Natal é um entendido no assunto. Como absolutamente não entendo, não tenho competência para dar minha opinião. Mas creio também, que a nossa Araguari precisa ser alvancada por idéias maiores e se transformar numa cidade de grande expressão no TM. A luta política só é boa e serve aos interesses de uma população quando ela se reverte em soluções para os problemas existentes e incita o desenvolvimento e o progresso.Fora disto, apenas serve ao amesquinhamento político e à obstrução de projetos e ideais. Parabéns ao Natal pelo brilhantismo de suas colocações...
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