Para refletir: O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Pior e mais grave é o político, que tem o poder, mas, que nada sabe, nada vê e nada faz.
ResponderExcluirPior e mais grave é o político ou agente político que ocupa um cargo pelo qual ele mesmo é analfabeto naquela matéria, mas, se acha PhD.
Num país de analfabetos, em todos os sentidos, só poderia se eleger analfabetos: tudo é uma questão de afinidade.
Araguari, Minas Gerais e o Brasil têm o que merecem!
Já fui menor abandonado e tive prostituta como meu primeiro amor, mas filho de político eu não sou!
ResponderExcluirO analfabeto político também se ufana de "não perder voto"; nem se envergonha de trocar o voto por conta de luz, cesta básica, cimento, ou dinheiro mesmo.
ResponderExcluirE ainda estufa o peito pra dizer "eu sou "fulanista", "beltranista". Quando o sujeito terceiriza seu cérebro e sua vontade pra vigarista, merece mais é ser sacaneado mesmo.
Prostituição por prostituição, a do voto é a mais nefasta, pois acaba deixando na reta o de todos nós...
Também o Bertolt disse: “O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso.” Talvez no mesmo sentido também disse: “Quem não conhece a verdade não passa de um tolo; mas quem a conhece e a chama de mentira é um criminoso!” Aliás, e curiosamente, o texto do Grande Aloisio está no blog de uma candidata: http://dilmapresidente.blogspot.com/2010/04/o-analfabeto-politico.html. Brecht era muito interessado no desenvolvimento da autocrítica das pessoas. Para ele, “A alienação do homem não se manifesta como produto da intuição artística. Brecht ocupa-se dela de maneira consciente e proposital. Mas não basta compreendê-la e focalizá-la. O essencial não é a alienação em si, mas o esforço histórico para a desalienação do homem.” Enfim, nada novo com os políticos do mundo. Mas como reflexão é bom navegar na relatividade dos conceitos. Como em toda profissão existe a confusão entre a parte e o todo e muitas vezes apressadamente condenamos o todo pela deficiência da parte. É o mesmo que dizer que a medicina é péssima por causa da imperícia de um determinado médico ou dizer que a arquitetura é fantástica, mas quando o arquiteto não é bom todo o conhecimento de arquitetônica não vale nada. Em política partidária é assim também. Existem péssimos políticos e por vezes ouve-se que os políticos são um mal necessário. Realmente, a política que define os rumos dos comportamentos da sociedade é exemplo de inteligência, quando ressoa e realiza a vontade da maioria, mas o político que desvia recursos é o podre que mancha a imagem da classe. Ou seja, historicamente, desde Roma, se sabe que quando o espaço público é ocupado pelo privado, a política acaba. Apesar dos políticos estamos crescendo, mas, como diz o ditado, cada macaco no seu galho e as pessoas que não podem conhecer ou participar das definições políticas podem até serem considerados ignorantes políticos, já que devem ficar atentas ao que se dedicam para sobreviver, mas devem escolher bem quem irá definir em seu nome os rumos das suas próprias vidas. Assim como faz o cliente do médico, se este erra nunca mais o paciente volta ao seu consultório. Infelizmente na política as opções de escolha são tão poucas que até votamos novamente no mesmo político por que o ato falho ocorrerá com o voto em qualquer um. Ou seja, acabamos todos sendo vítimas da ignorância.
ResponderExcluirUBERLÂNDIA-MG, 8 de agosto de 2010.
ResponderExcluirPrezados Srs.,
D E F E R I D O !!!
Fonte:
http://divulgacand2010.tse.jus.br/divulgacand2010/
Lamentavelmente,
Janis Peters Grants.
Nâo adianta ficar dizendo que não gosta de política ou de políticos, que não vai votar ou vai anular o voto, que não quer participar ou quer ignorar este processo grandioso que está aos nossos olhos e pode definir os rumos do país. Somos todos partícipes desta nação e depende de nós o futuro, depende de nós os rumos que o Brasil tomará. O Presidente é importante, o vice também, o governador idem, os senadores e deputados igualmente. A política afeta diretamente a vida de cada um de nós, desde o paõzinho que comemos de manhã até o último pensamento que temos antes de dormir. Escolho meus candidatos com a consciência de escolher o melhor, sem que ninguém me sopre aos ouvidos ou grite repetidamente o nome ou imponha uma vontade que cegue ou direcione a minha vontade. Procuro fazer o melhor e dar tranquilidade a minha consciência. Quanto ao resto, Deus há de prover... espero!!!!!!
ResponderExcluirMarília, não quero repetir 3193 vezes e nem soprar 3193 vezes nos seus ouvidos o nome de um candidato 3193 vezes a deputado federal, mas quando ouvir uma sirene dos bombeiros 3193 vezes saiba que pode ser meu irmão 3193 vezes, ficha limpa e herói 3193 vezes, atuando na proteção do patrimônio e vidas alheias, coisa que quer continuar fazendo caso seja eleito 3193 vezes. É praticamente impossível, mas os 3193 bons não podem ficar de braços cruzados nem por Minas nem pelo Brasil nem por todo o planeta.
ResponderExcluirLembrando que no "preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio..." estão embutidos os IMPOSTOS.
ResponderExcluirE são os impostos a fonte de receita para a Administração Pública gerir as políticas sociais e custear a máquina administrativa (inclusive o Poder Legislativo).
Então.... quando a gente esclarece isto ao cidadão, por exemplo em entrevista na televisão, logo tem agente político fazendo beicinho e reclamando. Esse são os sanguessugas da cidadania.
Mas, temos consciência que o trabalho de educação política, fiscal (etc, etc) da população exige tempo e paciência.
Até lá... vamos tolerando alguns picaretas que tomaram de assalto (literalmente) a gestão da coisa pública. E, aos poucos, tentando fazer uma faxina geral...