Consórcio Capim Branco amplia viveiro de mudas do IFET
O viveiro de mudas do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFET) - antiga Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia (EAFUDI) - construído em parceria com o Consórcio Capim Branco Energia (CCBE), está sendo ampliado pelo consórcio. Atualmente, a capacidade de produção é de aproximadamente 200 mil mudas.
A ampliação, que atinge um espaço de 1.200 metros quadrados, será composta por quatro bancadas de 40 x 1,3 metros cada e terá capacidade para abrigar mais 60 mil mudas nativas de árvores do Cerrado. As mudas serão utilizadas para recompor a vegetação da mata ciliar no entorno dos reservatórios das usinas Amador Aguiar I e II. Além disso, parte da produção é designada a projetos de educação ambiental de Uberlândia e Araguari.
O viveiro possui três locais distintos para as etapas: germinação, crescimento e aclimatação. A nova estrutura abrigará a fase final das mudas. No local elas ficam expostas a céu aberto para se adaptarem às condições de campo. O objetivo da ampliação é comportar a quantidade de mudas produzidas no ano passado e também àquelas produzidas este ano, que entrarão na fase de aclimatação.
E Capim? Pra fazer jus ao nome deveriam plantar também...
ResponderExcluirMuito boa notícia. Aliás, também em Três Marias (396MW), a Cemig, desde o ano passado já faz isso e dentre as espécies cultivadas, estão ingá, capinxigui, peito-de-pombo, gonçalo alves, aroeira, sangra d’água, guanandi, cedro, cagaita, mangaba, pau viola, tamboril e ipê. A Cemig fornece os adubos, os formicidas e as mudas. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) garante cercas de eucalipto e rolos de arame farpado para o cercamento das nascentes e córregos onde a mata for reconstituída, e a Prefeitura Municipal de Três Marias transporta todo esse material. Os proprietários rurais da Associação Comunitária do Bonfim são responsáveis pelo frete das mudas entre o viveiro e o local de plantio, pela reserva e cessão das áreas escolhidas e pela mão-de-obra. A Emater/MG realiza a assistência técnica e a elaboração do projeto. Para mim tão importante quanto as plantação de mudas de árvores é a criação de peixes e o peixamento dos rios. Para isso dão aulas para interessados anualmente e na programação do curso são abordados temas como infra-estrutura, alimentação, manejo sanitário, limnologia, criopreservação, biologia e fisiologia da reprodução, hormônios, manejo de aquários e incubadoras, larvivultura, alevinagem e legislação. Aliás, para não pensarem que estou implicando com os amigos da Leilamar, consta do site da CEMIG que ”a formação do reservatório de uma hidrelétrica provoca desequilíbrio na estrutura das comunidades aquáticas. As alterações físico-químicas da água podem ocasionar o desaparecimento ou a proliferação de espécies e a instalação de organismos invasores, além de causar alterações na relação entre as populações circunvizinhas e os novos lagos formados.” O estímulo para criação de peixes nativos não é somente para a pesca esportiva e comercial, nem somente para alimentar pescadores; é uma necessidade de equilíbrio ecológico.
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