Empresas buscam mão de obra no mercado informal
De Marcelo Calfat no jornal Correio de Uberlândia, hoje:
Com dificuldades para contratar trabalhadores, construtoras da região querem atrair profissionais que hoje atuam na informalidade. Eles devem ocupar cerca de mil vagas que serão abertas neste ano no setor. Mas muitos não querem assinar a carteira, porque os ganhos fora do mercado formal são maiores.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon-Tap), Paulo Roberto Ribeiro, 10 mil profissionais atuam como autônomos em Uberlândia. Sem vínculos trabalhistas, eles ganham entre R$ 70 e R$ 100 por dia. “Já no mercado formal, o valor é de R$ 45 até os mesmos R$ 100 diários, mais todos os benefícios de um funcionário registrado. Para ele, é mais vantajoso”, afirmou.
Pedro Spina, presidente de uma construtora, concorda. “A primeira coisa a fazer é mostrar as garantias e todos os benefícios de estar no mercado formal”, disse. De acordo com Reges Castroviejo, presidente de outra construtora, a rotatividade é baixa. “Quando acaba uma obra, o trabalhador é transferido para outra”, afirmou. Para ele, algo que tem diferenciado o mercado formal é o ganho por produção. Leia mais...
Só que o pessoal do Informal não quer ter patrão.
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