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Pau pra toda obra

Enviada por Marília Alves Cunha:

"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive."

(Padre Antônio Vieira)

5 comentários:

  1. ... nas mãos de um louco pelo conhecimento chamado leitor.

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  2. Como em tudo na vida, também o livro depende da colheita do leitor que pode ser de variada loucura, podendo até lê-lo e entender tudo errado. No texto “Sermão da Sexagésima”, do Padre Antonio Vieira (1655), o autor valoriza a pregação pela persistência diante das dificuldades, para incentivar os padres a semear no mundo a palavra de Deus. “...Sim, pois em cada nação há homens degenerados de toda a espécie. Há “homens espinhos”, que são bárbaros e incultos. Há “homens árvores”, pois há arvores que dão frutos, flores, muitos galhos, e aquelas que estão sempre secas, cheias da sua própria morte. Há “homens aves”, que se sentem tão livres que não tem porto seguro. Há “homens troncos” que só conhecem a brutalidade. Então se há todo tipo de homem há de haver todo tipo de palavra semeadora. E se a palavra prosperar será louvor do semeador não do homem, assim como se a palavra não proceder é do semeador a derrota. Daí a importância do pregador com toda sua bagagem com habilidades de pescador. Frutificar a palavra é plantar amor nos corações dos homens. É perseverar diante das dificuldades, é sentir-se vitorioso de cada pequena semente que vinga. É amar sem limites, mesmo que o limite lhe atropele o caminho. Muita diferença há entre o pregador e o semeador. O pregador, fala. O semeador,semeia, faz com as mãos. O semeador dá o exemplo, faz a obra, vive a palavra.” Vieira questiona; “Porque hoje há tantos pregadores e tão poucos semeadores? Contaminem aos homens com boas palavras para a salvação do mundo.” Continue semeando seus emails e crônicas Marília, suas aulas agora são para o mundo ligado na Internet !!!

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  3. Aristeu,

    só você mesmo, com sua verve, para completar o pensamento do filósofo e escritor...

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  4. Ainda assim, há os que mesmo tendo lido, continuam mudos, surdos ao clamor por justiça e cegos para os erros que saltam aos olhos.

    Tudo por morrer de medo que seus iguais lhe apontem o dedo...

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  5. Natal,

    vou continuar escrevendo sim, porque isto é o que mais gosto de fazer. E a alegria de quem escreve é ter respostas como a sua, um estímulo a esta pequena "escrevinhadora". Adoro participar deste blog e fico pensando: porque mais mulheres não se arriscam???

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