FAEC
Aristeu Nogueira Soares
Estive rapidamente em BrasÃlia. Até parece que alguém em algum lugar esperasse por mim. Gente, eu preciso permanecer um pouco mais nos lugares em que vou, mas convenhamos, BrasÃlia é muito cara para turistas. Desnecessário dizer que fui lá pra fazer uma falcatruazinha.
Marquei encontro com um dos poucos honestos daquelas paragens - o Antonio Marcos de Paulo, no Memorial JK. Parece incrÃvel, mas em vinte e cinco anos de residência candanga eu nunca fui em tal Memorial. Cobram-se Seis Reais pela entrada e não é nenhum espetáculo assim. No prédio da FAEC, do AloÃsio, em Araguari, aprende-se muito mais História que naquele Memorial de Herói Único.
O Juscelino ainda causa fascÃnio, mas foi o homem mais simples que o Poder conheceu. O Catetinho, este é gratuito, é um palácio de madeira e retrata a simplicidade do mais nobre morador. Um homem simples que esbanjava sorrisos, intimidade e cheiro de povo.
Gostei de ver o Nonô, na galeria do Memorial, vestido de oficial médico da PolÃcia Mineira. Que garbo! Parasse ali a sua carreira e ainda assim seria um grande herói. Não sei quantos curou, mas deixou muitos doentes de amor.
Nunca dei atenção a coisas antigas. No meu entendimento o ideal seria enterrá-las como um tesouro futuro ao pessoal que estuda antropologia, geologia, paleontologia, arqueologia e piratas saqueadores de túmulos. Se a gente preservar estes profissionais deixarão de existir?
A verdade porém é que, no resgate do passado, reside o nosso projeto de gente e de cidadão.
O empreendimento tecnológico vive às gargalhadas do museu, no entanto jamais proporcionou idêntica felicidade a que se vivia numa choupana à beira de um rio, vizinho do nada.
Na FAEC do AloÃsio, nossos sonhos são renovados com uma talagada de um litro de cachaça, de doze reais, com o nome de "Retiro Velho", que deve ser a mesma choupana que citei no parágrafo anterior ou o grito tecnológico ecoante de: Retire'o Velho!
Nota do blogueiro: Na FAEC, o visitante encontra as cachaças produzidas em Araguari na Casa do Artesão, que funciona em prédio anexo à Biblioteca Pública Municipal.
Estive rapidamente em BrasÃlia. Até parece que alguém em algum lugar esperasse por mim. Gente, eu preciso permanecer um pouco mais nos lugares em que vou, mas convenhamos, BrasÃlia é muito cara para turistas. Desnecessário dizer que fui lá pra fazer uma falcatruazinha.
Marquei encontro com um dos poucos honestos daquelas paragens - o Antonio Marcos de Paulo, no Memorial JK. Parece incrÃvel, mas em vinte e cinco anos de residência candanga eu nunca fui em tal Memorial. Cobram-se Seis Reais pela entrada e não é nenhum espetáculo assim. No prédio da FAEC, do AloÃsio, em Araguari, aprende-se muito mais História que naquele Memorial de Herói Único.
O Juscelino ainda causa fascÃnio, mas foi o homem mais simples que o Poder conheceu. O Catetinho, este é gratuito, é um palácio de madeira e retrata a simplicidade do mais nobre morador. Um homem simples que esbanjava sorrisos, intimidade e cheiro de povo.
Gostei de ver o Nonô, na galeria do Memorial, vestido de oficial médico da PolÃcia Mineira. Que garbo! Parasse ali a sua carreira e ainda assim seria um grande herói. Não sei quantos curou, mas deixou muitos doentes de amor.
Nunca dei atenção a coisas antigas. No meu entendimento o ideal seria enterrá-las como um tesouro futuro ao pessoal que estuda antropologia, geologia, paleontologia, arqueologia e piratas saqueadores de túmulos. Se a gente preservar estes profissionais deixarão de existir?
A verdade porém é que, no resgate do passado, reside o nosso projeto de gente e de cidadão.
O empreendimento tecnológico vive às gargalhadas do museu, no entanto jamais proporcionou idêntica felicidade a que se vivia numa choupana à beira de um rio, vizinho do nada.
Na FAEC do AloÃsio, nossos sonhos são renovados com uma talagada de um litro de cachaça, de doze reais, com o nome de "Retiro Velho", que deve ser a mesma choupana que citei no parágrafo anterior ou o grito tecnológico ecoante de: Retire'o Velho!
Nota do blogueiro: Na FAEC, o visitante encontra as cachaças produzidas em Araguari na Casa do Artesão, que funciona em prédio anexo à Biblioteca Pública Municipal.
Também acho que o MEMORIAL JK não faz jús ao Juscelino. Mas, sinceramente, sou uma das doentes de amor pelo eterno Presidente. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, menina ainda, por detrás das portas, na casa do Dr. Cannabrava, em Araguari. Cidade aliás, onde tive as minhas maiores esperiências no mundo da polÃtica. Mesmo por detrás das portas, fiquei emocionada: Nossa! Este é o Juscelino, p0deroso porque merecia ser, importante na sua simplicidade e vontade de realizar, um polÃtico de verdade!Que maravilha, Aristeu, você lembrar a BRasilia do JK... Hoje, tão diferente!!!
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