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Memória do Judiciário Mineiro lança livro Comarcas de Minas

Um marco histórico no estudo da estrutura do Judiciário mineiro, o livro Comarcas de Minas, produzido pela Memória do Judiciário Mineiro (Mejud) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), será lançado no próximo dia 6 de junho, às 17h, no auditório do anexo 1 da Unidade Goiás (Rua Goiás, 229), na capital. A obra apresenta a formação do território do estado, reunindo todo o processo de formação e evolução de sua divisão judiciária, paralelamente ao conjunto de mudanças sucessivas em sua divisão eclesiástica e administrativa.

O livro representa um marco histórico no estudo da estrutura do Judiciário mineiro. Foto: Divulgação/TJMG

A publicação inclui a relação das comarcas, um breve histórico com sua data de criação, supressão, restauração e várias denominações, bem como a classificação quanto à entrância e leis de referência, de forma cronológica, de 1711 a 2014. Apresenta ainda a relação de juízes de direito que passaram pelas comarcas e quadros analíticos da organização administrativa e judiciária.





Superintendente da Mejud, o desembargador Lúcio Urbano, no prefácio da obra, conta que em 2012 ele teve o ensejo de lançar a obra Síntese Histórica do Tribunal de Justiça. “A partir daí, veio-me a ideia de contar a história das 296 comarcas mineiras, lançando-me ao trabalho de pesquisa, para cuja tarefa contei com efetiva e indispensável colaboração dos qualificados servidores da Mejud, vindo agora à lume a obra Comarcas de Minas, onde são narradas as histórias delas, bem como capítulo especial que se alinham os desembargadores e suas respectivas ‘terras de nascimento’”, observa.

Resultado de parceria do Tribunal mineiro com a Imprensa Oficial de Minas Gerais e mais de seis anos de pesquisa da Mejud, o livro tem cerca de 1.700 páginas, em três volumes, dedicadas a preservar a história das diversas comarcas de Minas. A obra leva a assinatura do desembargador Lúcio Urbano e da servidora Rosane Vianna Soares e tem tiragem de 2 mil exemplares.

“A memória enseja o conhecimento do passado, possibilita o aplauso pelo sublime que aconteceu, revela o erro e abre espaço para evitá-lo. A história não é quadro na parede, mas fonte viva e límpida que orienta o futuro. Sem a história, o Coliseu ou Colosso de Rodes teriam sido consumidos pela bruma densa do tempo. É meritória a lembrança dos fatos que teceram o passado, aproximações, antagonismo, afeições, atos, acontecimentos, vitórias e derrotas, exemplos, tudo o que impulsionou e construiu”, ressalta o desembargador.

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