A origem do nome do jornal Botija Parda
Reportagem publicada em 2006, no portal da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e transcrita aqui em homenagem ao seu diretor, jornalista Cláudio Henrique Levi Domingos (foto), aniversariante de hoje:
A idéia de simbolizar a notÃcia fresca e o velho pote de barro, que guarda no seu interior a água fresquinha para beber, acompanhou muitos anos João Domingos. Com essa inspiração, em 19 de outubro de 1969 ele criou o Botija Parda, em Araguari, Minas Gerais. O tÃtulo do jornal é também uma homenagem à música “Little Brow Jug”, lançada pela Glenn Miller Orchestra, da qual o jornalista mineiro é fã.
Com tiragem de 2 mil exemplares, o veÃculo circula entre assinantes araguarinos residentes no Brasil e no exterior, além de ser vendido em bancas e distribuÃdo nas duas universidades do municÃpio mineiro:
— A sinergia do Botija Parda com o leitor é grande. A necessidade de participar da informação ou emitir opinião sobre a notÃcia cria uma relação muito próxima entre o órgão de comunicação e a comunidade — afirma o editor Cláudio Henrique Levi Domingos.
Segundo ele, os editores do Botija Parda geralmente discutem as pautas por telefone ou em encontros informais:
— Sempre privilegiamos o noticiário local. Afinal, o leitor conta com internet, televisão e rádio para atender à sua curiosidade em nÃvel nacional. Cabe ao jornal comunitário levar-lhe o pensamento de seus lÃderes, as ações de seus representantes, os atos dos demais munÃcipes que mereçam destaque noticiosos e os eventos sociais da cidade. A capa contempla as notÃcias significativas do municÃpio ocorridas na semana até o fechamento da edição, sempre com ênfase nas informações polÃticas. É também nossa preocupação sempre registrar, mas nunca não potencializar ou tratar desprezivelmente, atos de violência e ocorrências policiais.
O fechamento acontece sempre às quintas-feiras na redação, onde a diagramação e a impressão são terceirizadas:
— Não se encontra mão-de-obra com facilidade — explica Cláudio. — A oferta de estagiários é pequena, pois não há faculdade no municÃpio, o que dificulta o investimento em qualificação e, conseqüentemente, a oferta justa ao mercado de trabalho.
Em relação ao mercado publicitário, Cláudio diz que, “a um custo altÃssimo, é mais apropriado afirmar que, para sobreviver, toda mÃdia do interior do PaÃs depende de duas realidades: o poder público e a religião”. E faz uma queixa:
— O Governo de Minas Gerais trata com indiferença os veÃculos do interior. Não é que deixe de anunciar, mas não paga. O mercado publicitário fora das fronteiras de Araguari simplesmente não existe para o Botija Parda.
A idéia de simbolizar a notÃcia fresca e o velho pote de barro, que guarda no seu interior a água fresquinha para beber, acompanhou muitos anos João Domingos. Com essa inspiração, em 19 de outubro de 1969 ele criou o Botija Parda, em Araguari, Minas Gerais. O tÃtulo do jornal é também uma homenagem à música “Little Brow Jug”, lançada pela Glenn Miller Orchestra, da qual o jornalista mineiro é fã.
Com tiragem de 2 mil exemplares, o veÃculo circula entre assinantes araguarinos residentes no Brasil e no exterior, além de ser vendido em bancas e distribuÃdo nas duas universidades do municÃpio mineiro:
— A sinergia do Botija Parda com o leitor é grande. A necessidade de participar da informação ou emitir opinião sobre a notÃcia cria uma relação muito próxima entre o órgão de comunicação e a comunidade — afirma o editor Cláudio Henrique Levi Domingos.
Segundo ele, os editores do Botija Parda geralmente discutem as pautas por telefone ou em encontros informais:
— Sempre privilegiamos o noticiário local. Afinal, o leitor conta com internet, televisão e rádio para atender à sua curiosidade em nÃvel nacional. Cabe ao jornal comunitário levar-lhe o pensamento de seus lÃderes, as ações de seus representantes, os atos dos demais munÃcipes que mereçam destaque noticiosos e os eventos sociais da cidade. A capa contempla as notÃcias significativas do municÃpio ocorridas na semana até o fechamento da edição, sempre com ênfase nas informações polÃticas. É também nossa preocupação sempre registrar, mas nunca não potencializar ou tratar desprezivelmente, atos de violência e ocorrências policiais.
O fechamento acontece sempre às quintas-feiras na redação, onde a diagramação e a impressão são terceirizadas:
— Não se encontra mão-de-obra com facilidade — explica Cláudio. — A oferta de estagiários é pequena, pois não há faculdade no municÃpio, o que dificulta o investimento em qualificação e, conseqüentemente, a oferta justa ao mercado de trabalho.
Em relação ao mercado publicitário, Cláudio diz que, “a um custo altÃssimo, é mais apropriado afirmar que, para sobreviver, toda mÃdia do interior do PaÃs depende de duas realidades: o poder público e a religião”. E faz uma queixa:
— O Governo de Minas Gerais trata com indiferença os veÃculos do interior. Não é que deixe de anunciar, mas não paga. O mercado publicitário fora das fronteiras de Araguari simplesmente não existe para o Botija Parda.
Little Brow Jug
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