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Superuniversidade mineira começa a funcionar em 2011

Da Agência Brasil - Sete universidades federais mineiras assinaram nesta terça-feira (10) um protocolo que prevê uma maior integração entre as instituições, inclusive no planejamento acadêmico, para atender às necessidades da região. O grupo reúne as universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João Del-Rei, Ouro Preto e Viçosa. O documento foi assinado pelos sete reitores e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em um evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Superuniversidade, como está sendo chamada, deve começar a funcionar em 2011. Com a oficialização do convênio, as instituições têm até 15 de outubro para elaborar um plano de desenvolvimento institucional conjunto, que incluirá as estratégias comuns de ação para os próximos cinco anos.

Segundo o reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Luiz Cláudio Costa, esse documento será apresentado ao MEC e precisa ser aprovado pelos conselhos universitários de cada uma das unidades.

Juntas, as sete instituições atendem a 41 mil alunos de graduação em 260 cursos presenciais, com 15,6 mil vagas anuais de ingresso. Há ainda 111 programas de mestrado e 59 de doutorado. Nos cursos de graduação, todas têm bons indicadores de qualidade, com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5, cinco têm nível 6 e dois, nível 7, o mais alto.

Uma das vantagens do consórcio, na avaliação do grupo, será a otimização dos custos. Os estudantes poderão cursar disciplinas e utilizar equipamentos e laboratórios de qualquer uma das instituições, permitindo uma maior mobilidade. Todas as universidades se localizam em um raio de 200 quilômetros.

Segundo Costa, o MEC já encontrou uma formatação jurídica para a criação do consórcio. “Agora, teremos um trabalho intenso para formatar esse documento. Acreditamos que até o final de novembro tudo esteja aprovado”, disse.

2 comentários:

  1. Quanto maior a instituição maior o descontrole...

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  2. Esse é um modelo de administração que começa a crescer no mundo depois que EEUU e França reuniu as administrações de várias universidades. Evidente que pode ocorrer redução de despesas e outros benefícios para os alunos que poderão usufruir do conhecimento de mais de 3 mil professores que compõem essas 7 universidades. Entretanto, sabe-se que normalmente a mudança de cultura em cada instituição desse porte é demorada, especialmente quando o corpo docente não é consultado ou nem menos participa das decisões. Mas tudo vai depender da capacidade administrativa e do entrosamento dos reitores que passarão a decidir em conjunto sobre os destinos de todas as universidades. Talvez a administração de recursos escassos seja otimizada, mas é melhor cuidar para que a qualidade do ensino não seja relevada pelas discussões da cúpula e que a boa fama conquistada a duras penas por cada uma das universidades não se perca com o tempo. Nem quero imaginar que a Universidade de Viçosa venha com isso perder o prestígio conquistado por professores dedicados que compartilham com todo o pais os conhecimentos que acumularam.

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