A história do Clube Cairo de Araguari contada por Ronaldo Nocera, o "cara" da música
Do blog da Teresa Cristina de Paiva Montes Cunha:
"O Cairo funcionava a semana inteira. E aos fins de semana os tradicionais bailes de sábado a noite que eram com música ao vivo, no domingo a tarde, as matinês, que eram com som mecânico. E aos domingos a noite eram com música ao vivo. Era um clube que não fechava.
Um detalhe que lembrei, o Juscelino Kubitschek, nosso ex-presidente do Brasil, dançou muito ao som de minha música no Cairo. Era um “pé de valsa” tremendo. Um homem espetacular. Era um homem que se dava bem com todo mundo.
Um outro momento que estou lembrando tem como figura o nosso amigo Mário Nunes. Sempre foi muito brincalhão, comunicativo, jornalista, e ele tinha uma mania, uma brincadeira, de ir conversando com você e com uma só mão ele desabotoava toda sua camisa. E ele desabotoou a camisa do Juscelino. Essa brincadeira era só com os homens, ele era um homem muito respeitoso.
(...)
O Carnaval no Cairo era maravilhoso porque ainda era liberado o lança perfume. Depois que se começou a cheirar de fato o lança perfume, que o mesmo foi proibido. Mas quando o lança perfume, era somente jogado nas pessoas e no salão, as mulheres se fantasiavam com seus decotes e os homens brincavam com o lança perfume, para jogar nas mulheres. E o salão então ia ficando inebriado de lança perfume, ia criando uma atmosfera. Ficávamos todos num “Estado Ébrio Festivo”. Não tinha maldade. Perfumar as mulheres que era o foco do carnaval." Leia mais em: Entrevista com o músico araguarino - Ronaldo Nocera
"O Cairo funcionava a semana inteira. E aos fins de semana os tradicionais bailes de sábado a noite que eram com música ao vivo, no domingo a tarde, as matinês, que eram com som mecânico. E aos domingos a noite eram com música ao vivo. Era um clube que não fechava.
Um detalhe que lembrei, o Juscelino Kubitschek, nosso ex-presidente do Brasil, dançou muito ao som de minha música no Cairo. Era um “pé de valsa” tremendo. Um homem espetacular. Era um homem que se dava bem com todo mundo.
Um outro momento que estou lembrando tem como figura o nosso amigo Mário Nunes. Sempre foi muito brincalhão, comunicativo, jornalista, e ele tinha uma mania, uma brincadeira, de ir conversando com você e com uma só mão ele desabotoava toda sua camisa. E ele desabotoou a camisa do Juscelino. Essa brincadeira era só com os homens, ele era um homem muito respeitoso.
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O Carnaval no Cairo era maravilhoso porque ainda era liberado o lança perfume. Depois que se começou a cheirar de fato o lança perfume, que o mesmo foi proibido. Mas quando o lança perfume, era somente jogado nas pessoas e no salão, as mulheres se fantasiavam com seus decotes e os homens brincavam com o lança perfume, para jogar nas mulheres. E o salão então ia ficando inebriado de lança perfume, ia criando uma atmosfera. Ficávamos todos num “Estado Ébrio Festivo”. Não tinha maldade. Perfumar as mulheres que era o foco do carnaval." Leia mais em: Entrevista com o músico araguarino - Ronaldo Nocera
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