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Sugestões à preservação da história de Araguari

Comentário à postagem "Patrimônio ferroviário é tema de debate em BH":

"Seria interessante documentar a repercussão desta notícia em Araguari, cuja vida foi muito ligada a ferrovias. Na virada do século XX Araguari tinha maior movimento comercial do que São Pedro de Uberabinha, em virtude de sua localizacão privilegiada: um entroncamento ferroviário importante e o desembocadouro natural para o Estado de Goiás. Araguari era sede da Estrada de Ferro Goiás e o ponto final da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro. A cidade cresceu bastante em direcão ao norte devido ao seu pujante complexo ferroviário que incluia uma escola profissional, depósitos, oficinas, um hospital moderno e a vila dos funcionários. Lá está o Operário Futebol Clube que nao me deixa mentir. O Colégio Regina Pacis e o dos Sagrados Coracões estavam cheios de alunos internos goianos. O Batalhão foi para Araguari porque nossa posicao estratégica lhe oferecia a maior chance de contribuir sobremaneira para a implementacão da RFFSA. Hoje a estacão da Mogiana virou pó e nem sequer um marco assinala o local onde tanta história da cidade se passou. A estacão da Goiás esta linda mas o museu tem um comodo só, assim mesmo acanhadíssimo. A área em volta do antigo Palácio dos Ferroviários bem que poderia conter um Museu ao ar livre dedicado aos transportes terrestres: ferroviário, rodoviário e urbano. Ele poderia ser complementado por um Museu da Aviacão no terminal do antigo aeroporto Santos Dumont, prestes a se mudar. E ainda há a cachoeira do Piçarrão, sempre a sussurrar: "tu-ris-mo, tu-ris-mo..." A exploracão destas oportunidades só pode beneficiar a cidade. Será que nao há ninguém com visão, interesse e energia para liderar a preservação de nossa historia e a expansão do nosso potencial turistico? Espero que sim!"

Do leitor que assina
Carlos Wanes Bedrossian

Um comentário:

  1. A exploração turística desse patrimônio é uma atividade empresarial. Evidentemente que a manutenção pode ser da prefeitura que recebe taxas pelas visitas (que garante a conservação). Mas as atividades de promoção, transporte das visitas, captação dos grupos junto aos hoteis e outras cidades, salário dos guias, etc., devem ser exploradas por empresários, tais como donos de hotéis, bares, etc. Como estes não se apresentaram ainda, pode-se sugerir uma cooperativa ou um consórcio de pessoas da cidade para iniciar essa atividade econômica. Existe estímulo do Governo Federal. É necessário o projeto descritivo das potencialidades turísticas, da viabilidade econômica e das eventuais fontes de financiamento.
    Boa sorte!
    Natal

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