Nenê Constantino, dono da GOL, indiciado por assassinato
Do Blog do Noblat:
O empresário Nenê Constantino, 77 anos, dono da GOL e da Viação Planeta, foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal, acusado de ter mandado matar Márcio Leonardo de Souza Brito, 27 anos.
Souza Brito liderava um grupo de cerca de 100 pessoas que ocupava um terreno na cidade-satélite de Taguatinga onde funcionara uma garagem de ônibus da Planeta. Ele foi morto com três tiros no dia 12 de outubro de 2001.
Junto com Nenê foram indiciados dois ex-motoristas dele, João Alcides Miranda, 61 anos, e Vanderlei Batista da Silva, 67 anos. Nenê prestou depoimento na Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (CORVIDA), responsável pela investigação do caso, e jurou ser inocente.
A delegada Mabel Faria, da Divisão de Homicídios, diz estar convencida da culpa de Nenê.
As cerca de 100 pessoas lideradas por Souza Brito haviam comprado parcelas do terreno a um ex-empregado do grupo Planeta - que por sua vez dizia que fora autorizado por Nenê a morar ali .
Wanderlei Batista Silva é hoje vereador em Amaralina (GO). Segundo a delegada, foi ele quem contratou um pistoleiro para matar Souza Brito.
Por sua vez, João Miranda, orientado por Nenê, infiltrou-se no meio dos invasores do terreno e passou a morar em um barraco. Teve como missão identificar Souza Brito e descobrir detalhes de sua rotina.
Souza Brito recebeu ameaças de morte e houve pelo menos dois incêndios criminosos de barracos. No dia do assassinato, os invasores souberam que Nenê iria visitá-los à noite com uma proposta irrecusável.
Nenê parecia disposto a indenizar cada família com R$ 500,00. Souza Brito exigia R$ 2 mil para cada uma. A visita acabou cancelada.
Naquela mesma noite, Souza Brito morreu com dois tiros no tórax e um na perna direita.
Um advogado de Nenê visitou os moradores no dia seguinte acompanhado de um operário que pilotava um trator. Deu R$ 500,00 a cada família. O trator derrubou os barracos no mesmo dia.
O empresário Nenê Constantino, 77 anos, dono da GOL e da Viação Planeta, foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal, acusado de ter mandado matar Márcio Leonardo de Souza Brito, 27 anos.
Souza Brito liderava um grupo de cerca de 100 pessoas que ocupava um terreno na cidade-satélite de Taguatinga onde funcionara uma garagem de ônibus da Planeta. Ele foi morto com três tiros no dia 12 de outubro de 2001.
Junto com Nenê foram indiciados dois ex-motoristas dele, João Alcides Miranda, 61 anos, e Vanderlei Batista da Silva, 67 anos. Nenê prestou depoimento na Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (CORVIDA), responsável pela investigação do caso, e jurou ser inocente.
A delegada Mabel Faria, da Divisão de Homicídios, diz estar convencida da culpa de Nenê.
As cerca de 100 pessoas lideradas por Souza Brito haviam comprado parcelas do terreno a um ex-empregado do grupo Planeta - que por sua vez dizia que fora autorizado por Nenê a morar ali .
Wanderlei Batista Silva é hoje vereador em Amaralina (GO). Segundo a delegada, foi ele quem contratou um pistoleiro para matar Souza Brito.
Por sua vez, João Miranda, orientado por Nenê, infiltrou-se no meio dos invasores do terreno e passou a morar em um barraco. Teve como missão identificar Souza Brito e descobrir detalhes de sua rotina.
Souza Brito recebeu ameaças de morte e houve pelo menos dois incêndios criminosos de barracos. No dia do assassinato, os invasores souberam que Nenê iria visitá-los à noite com uma proposta irrecusável.
Nenê parecia disposto a indenizar cada família com R$ 500,00. Souza Brito exigia R$ 2 mil para cada uma. A visita acabou cancelada.
Naquela mesma noite, Souza Brito morreu com dois tiros no tórax e um na perna direita.
Um advogado de Nenê visitou os moradores no dia seguinte acompanhado de um operário que pilotava um trator. Deu R$ 500,00 a cada família. O trator derrubou os barracos no mesmo dia.
Assim se constroem fortunas, Brasil afora...
ResponderExcluirAcho que antes de tentarem destruir a imagem do Presidente do Conselho e da Gol, é constitucional, legal e prudente aguardar que o Ministério Público, a Magistratura e O Tribunal do Júri, instituições competentes e criadas pela Carta Magna, desvinculadas de achismos, julguem o fato, após ser dado ao acusado o direito constitucional de defesa.Se fosse competencia exclusiva da polícia julgar as pessoas estas instituições não existiriam. Elas existem , segundo o voto nacional e soberano do povo brasileiro, que criou o Poder Constituinte e que por sua vez promulgou a Constituição de 1988, para que as pessoas tenham o direito ao contraditório e sejam julgados por especialistas e pelo povo e não pela polícia. A função da polícia é EVITAR QUE OS CRIMES ACONTEÇAM e INVESTIGÁ-LOS, quando eles ocorrem, e não JULGAR AS PESSOAS. Cada macaco no seu galho.
ResponderExcluirCom todo respeito pela opinião alheia, ouso discordar da Mari.
ResponderExcluirA imprensa só está cumprindo seu papel, não está violando direitos sagrados do dono da Gol. Ele é apenas mais um cidadão investigado pelo Poder Judiciário, apenas isso.
Tem mais. O fato de ser inocentado não quer dizer que ele não tenha matado alguém. Uma coisa é que se decide judicialmente, outra é a realidade fática, impossível de ser reconstituída em sua inteireza.
Acho que, em vez de nos preocuparmos com o que acontece com o dono da Gol, devemos, isto sim, nos ocuparmos daqueles pobres coitados que, por roubarem uma melancia ou uma cebola, passaram um bom tempo atrás das grades. Nesses casos, é que ocorre o gol-contra...