2014, o ano do centenário de nascimento de Geraldo França de Lima
Ocorre este ano o centenário de nascimento do escritor Geraldo França de Lima, um dos filhos mais ilustres de Araguari e nome de destaque no cenário cultural do país. Nascido a 24 de abril de 1914 e falecido no dia 22 de março de 2003, na cidade do Rio de Janeiro, o araguarino, que chegou à Academia Brasileira de Letras, deixou como legado 14 obras que enriquecem a literatura brasileira de todos os tempos e enchem de orgulho o povo de sua terra natal.
Aos 15 anos, deixou a casa dos pais para completar seus estudos em Barbacena. Em 1933, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou-se no curso de Direito e trabalhou como jornalista no Correio da Manhã e A Batalha. Formado, Geraldo França mudou-se em 1938 para Belo Horizonte, onde passou a advogar. Em 1945, foi um dos fundadores do Partido Social Democrático em Minas Gerais.
Retornou ao Rio de Janeiro em 1950, empregando-se como advogado na Procuradoria Geral da República. Em 1958, tendo prestado provas públicas, foi nomeado professor do Colégio Pedro II, e posteriormente, admitido como professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da UFRJ. Foi assessor do Presidente Juscelino Kubitschek e do presidente do Conselho de Ministros, Tancredo Neves.
Autor de obras consagradas como Nó Cego e Branca Bela, Geraldo França de Lima teve a natureza como tema de inspiração de suas obras. Seu primeiro romance, Serras Azuis, lançado em 1961, virou novela na Rede Bandeirantes, no ano de 1998.
Em julho de 1990, tomou posse na Academia Brasileira de Letras, passando a ocupar a cadeira de número 31.
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