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Prefeitos discutem saúde na região

Assunto foi tema de assembleia da AMVAP, realizada na sexta-feira (02/03)

por Eliane Moreira - Ascom/AMVAP

Falta de leitos e profissionais especializados, ausência de hospitais credenciados pelo SUS, dificuldade para encaminhar pacientes para o atendimento de alta complexidade. Uma realidade comum nos 24 municípios que integram a AMVAP-Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba, e que foi levantada durante a Assembleia de prefeitos realizada na última sexta-feira (02/03).

O assunto foi discutido pelos prefeitos que sentem, na questão da saúde, um problema regional e que deve ser solucionado. “É uma questão que deve ser tratada também, entre o Ministério da Saúde e Governo do Estado”, ressaltou Valdir Inácio Ferreira, presidente da AMVAP.


O prefeito de Monte Alegre de Minas e presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião do Vale do Paranaíba (CIS/AMVAP), Último Bitencourt de Freitas, falou da realidade do município, com relação ao tratamento de pacientes no atendimento de alta complexidade. “Estamos vivendo uma situação de penúria, pacientes estão morrendo, a espera do atendimento”, desabafou.

De acordo com Eduardo Roscoi, médico da Central de Regulação Estadual, responsável por 27 municípios, o melhor desempenho nos hospitais da região poderia trazer melhoria no atendimento de média complexidade. “Temos que melhorar a capacidade de suporte dos hospitais da região. A sobrecarga da rede é uma realidade de toda a região”, ressaltou.

O diretor da Superintendência Regional de Saúde (SRS), Daltro Catani, que também participou da reunião, sugeriu que os municípios tentassem junto ao Governo do Estado, o aumento da oferta de leitos, para a região, junto a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG).

O secretário de Saúde de Uberlândia, Gladistone Rodrigues, propôs a elaboração de um diagnóstico. “De acordo com relatório do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), para suprir a demanda, só no município de Uberlândia, seriam necessários 42 leitos de UTI e 452 leitos hospitalares. O diagnóstico de Uberlândia é o mesmo da região. Hoje o município investe 28% de seu orçamento em saúde. Queremos contribuir, fazendo um diagnóstico correto”, destacou.

Ao final da reunião, o presidente da AMVAP propôs a criação de uma comissão para elaboração de um diagnóstico da região. O documento será encaminhado ao Governo do Estado e ao Ministério da Saúde. A comissão será formada por prefeitos, representantes do Hospital de Clínicas, da Diretoria Regional de Saúde e secretários de Saúde.  “Neste levantamento, junto aos municípios, poderemos identificar a realidade de cada um. Quais têm hospitais, como estão trabalhando, número de leitos. Só dessa forma, poderemos viabilizar estes hospitais para os atendimentos de baixa e média complexidades, para não sobrecarregarmos o Hospital de Clínicas de Uberlândia”, lembrou o presidente da AMVAP.

Participaram da Assembléia de Prefeitos, representantes do Hospital de Clínica da Universidade Federal de Uberlândia, secretários de Saúde, prefeitos, deputado Estadual Tenente Lúcio, representantes da Central de Regulação e  da Superintendência Regional de Saúde.

2 comentários:

  1. Aloísio, você estava sumido do blog e agora volta falando de saúde da região. Não sei se é o seu caso, mas quando a pessoa fica meio sumida é porque está com algum problema de saúde. A propósito, e agora que você reapareceu falando de saúde, embora seja sobre a área da saúde do governo e fazendo analogia, parece que os municípios, ou as prefeituras, ficam doentes quando os cidadãos procuram os postos de saúde. Somem prefeitos, vereadores, secretários, médicos, medicamentos e orçamento e os doentes ficam esperando na fila o retorno de alguém ou de atendimento. Até parece que sumir é melhor do que ficar repetindo uma justificativa tão triste, lamentável e ilegal. Imagine se ninguém sumisse e fossem ajudar no hospital? Imagine se ao menos fosse possível a ajuda de voluntários? Afinal, quem está mais doente: os cidadãos ou os hospitais públicos? Qual doença é mais danosa: a inoperância dos hospitais públicos ou a saúde do povo? E você está melhor? Quando estiver doente peça a alguém para me avisar ao menos para eu lhe visitar... Aliás, quando a gente se conhece nem precisa fazer comissão para fazer diagnóstico...

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  2. Também esqueci que sendo ano eleitoral você pode estar muito atarefado com a sua campanha eleitoral...
    Corrigindo o texto acima, a pergunta correta seria: Qual doença é mais danosa: a inoperância dos hospitais públicos ou a doença do povo?

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