Reencontro com Ruy Rezende
Ruy Rezende, natural de Araguari, é ator de televisão, cinema e teatro. Conheci-o pessoalmente na década de 80, quando da última (que eu saiba) vinda dele à cidade. Na ocasião, fez no Clube Recreativo Araguarino a apresentação de um espetáculo teatral itinerante, que viajou por todo o paÃs no inÃcio de sua brilhante carreira. E lá nos encontrávamos: eu, Neiton de Paiva Neves, Luiz Alberto de Fátima Rodrigues, Carlos Roberto Felice, Leonardo Daher de Melo, Marco Antonio Neves e não mais do que uma meia dúzia de pessoas que compunham a platéia diante do palco improvisado e daquele que viria se tornar um dos maiores Ãcones da dramaturgia brasileira.
Depois disso, só o vi nas telas encarnando personagens inesquecÃveis, como o professor e lobisomem Astromar Junqueira, na antológica novela Roque Santeiro (1985) de Dias Gomes e de Aguinaldo Silva, exibida na TV Globo.
Outras participações de sucesso na TV foram o Bob Lamb de A História de Ana Raio e Zé Trovão, produzida pela Rede Manchete em 1990 e reprisada pelo SBT em 2010/2011 e Menandro Olinda da minissérie Incidente em Antares, produzida pela Rede Globo em 1994. No cinema atuou em dezenas de filmes: foi o bêbado Cazuza em Dona Flor e Seus Dois Maridos e o personagem Vado em Narradores de Javé, exibido recentemente em Araguari, numa promoção da Fundação Araguarina de Educação e Cultura em parceria com o Sesc Minas e TV Integração.
Atualmente, Ruy mora em Belo Horizonte, onte tem um grupo teatral que é patrocinado pela Petrobras.
Para minha alegria, hoje reencontrei-o em reportagem de capa do jornal Norte de Minas, da cidade de Montes Claros, onde participa como convidado especial da X Mostra de Teatro, que se realiza naquela localidade.
Entrevistado pela jornalista Adriana Queiroz, na reportagem ele conta sua trajetória de vida e revela que a arte entrou em sua existência de certa forma acidental, a partir do momento em que se tornou um frequentador assÃduo das salas de cinema de Araguari. "Quando fui para São Paulo, fui com gosto pelo cinema muito intenso, como expectador. Quando eu era bem jovenzinho, em Araguari, ia muito ao cinema. Cinema era minha única forma de sair daquele ambiente pesado, que a gente mal conseguia respirar liberdade. Cinema era pra mim uma porta para o mundo", revelou.
Foi muito boa a atuação dele en Ana Raio, o tema era incrÃvel (Valsa Brasileira) a história de amor platônico dele com Elisa. Pena não ter ficado com o grande amor,...que saudades dessa novela. Grande ator sem dúvida.
ResponderExcluirLegal ver essa materia aqui. Eu estava me lembrando ainda a pouco do personagem "Paul Cleveland" na novela Chega Mais de 1980. Um camelo que se passava por diplomata americano. Era hilário!
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