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Vivendo juntos, mas separados

Os araguarinos Cláudio e Thaís estão juntos há 20 anos, embora não
sejam casados e morem em cidades diferentes. Foto: Divulgação
Do Correio de Uberlândia:

O único pedido que surgiu durante 20 anos de relacionamento foi o de namoro e o estado civil de solteiro do casal permanece até hoje. A história da advogada Thaís França de Lima, 44 anos, e do comerciante Cláudio Guilherme Ribeiro, 45, se repete com muitos casais que optam por um relacionamento fora do convencional, não oficial, com a praticidade da solteirice, mas com a responsabilidade de um casamento, mesmo quando é à distância.

Thaís e Cláudio iniciaram o relacionamento quando ainda eram adolescentes. “Nossas famílias se conhecem há anos, inclusive, nossos pais são compadres”, disse a advogada que, ao contrário da maioria das mulheres, diz que nunca teve o sonho de entrar em uma igreja vestida de noiva.

 “Casamento é um assunto que praticamente não discutimos ao longo do relacionamento. Sempre fomos muito felizes nas casas dos nossos pais e acabamos nos acomodando”, afirmou Thaís que hoje reside em Uberlândia, enquanto Cláudio mora sozinho em Araguari.

“Nos encontramos semanalmente e, com mais frequência, aos fins de semana. Somos muito caseiros e gostamos de conversar sobre o dia a dia pois, como não moramos juntos, temos assunto de sobra”, disse Thaís.

A mãe de Thaís, já falecida, em função da religião que seguia, não aprovava o fato de a filha manter um relacionamento sem se casar (leia abaixo comentário da Thais sobre essa afirmação). Já os amigos cobram o casamento, a festa e os filhos. Alguns já desistiram.

Thaís e Cláudio não querem ter filhos. “Gostamos de crianças, mas nos divertimos com sobrinhos. Raras vezes me imaginei grávida e cuidando de um bebê, confesso que a ideia nunca me foi confortável. Além disso, o Cláudio nunca me cobrou ter filhos. Temos dois cães, que não substituem as crianças, mas nos fazem companhia há dez anos.” Leia mais em: Quase casados e felizes

5 comentários:

  1. Interessantes e autênticos. Gostei. Como diz a música: "qualquer maneira de amar vale a pena." Havendo respeito, tudo o mais não importa. Parabéns ao casal. Aldina de Carvalho Soares

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  2. Se o cara não vai ter sogra não vejo problemas em casar de vez. Brincadeirinha... Existem convenções que não me convencem.

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  3. Cada pessoa deve viver da maneira que lhe convier. Casar ou não casar, ter filhos ou não ter, tudo isto é opcional. O importante mesmo e o que ultrapassa qualquer convenção ou preconceito é simplesmente: SER FELIZ! Morar em lugares diferentes? Pode ser uma bela maneira de quebrar a rotina e dar a cada encontro, um significado singular... Sejam felizes, é o que importa!

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  4. Isso prova que o conceito de família não pode ser aprisionado pelas leis ou pela Igreja. Ou alguém duvida de que, onde haja amor, exista uma verdadeira família?

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  5. Prezado Aloísio, fiquei feliz por você ter postado a matéria no seu blog, afinal, é um pedacinho da minha, digo, nossa história feliz de vida e acho importante compartilhar com outras pessoas. Fiquei também satisfeita com a matéria feita pelo Jornal "Correio de Uberlândia", mas gostaria de corrigir um termo que foi mal empregado, na verdade minha falecida e amada mãe "não curtia muito a idéia" de relacionamentos assim, como o nosso, mas ela aprovava sim, pois sabia que éramos felizes da maneira que escolhemos para viver.
    Agradeço pelos comentários feitos.
    Um grande abraço prá vc e parabéns pelos 35 anos de união - ainda chego lá!!! Thaïs

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