Horário de verão: 17 de outubro a 20 de fevereiro
Medida, que começa no próximo domingo, 17, prevê economia de R$ 2,2 bilhões com consumo de energia e vai até 20 de fevereiro
Começa no primeiro minuto deste domingo o horário de verão. Moradores dos 11 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, terão de adiantar seus relógios em uma hora.
A medida vale até 20 de fevereiro e não atinge os estados do Norte e do Nordeste.
O horário de verão deve trazer uma redução de 5% no consumo de energia do país. Com forte impacto no horário de pico, a medida, neste ano, deverá promover, segundo o governo federal, uma economia de R$ 2,2 bilhões.
A mudança do horário diminui o carregamento nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição, para que o fornecimento, em épocas de maior consumo, seja mais eficiente.
Medida positiva
Começa no primeiro minuto deste domingo o horário de verão. Moradores dos 11 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, terão de adiantar seus relógios em uma hora.
A medida vale até 20 de fevereiro e não atinge os estados do Norte e do Nordeste.
O horário de verão deve trazer uma redução de 5% no consumo de energia do país. Com forte impacto no horário de pico, a medida, neste ano, deverá promover, segundo o governo federal, uma economia de R$ 2,2 bilhões.
A mudança do horário diminui o carregamento nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição, para que o fornecimento, em épocas de maior consumo, seja mais eficiente.
Medida positiva
Para o coordenador do
Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Nivalde de Castro, o horário de verão é
uma medida positiva, pois a economia de energia corresponde ao
crescimento de um ano na geração de energia elétrica do país. “Isso é
uma vantagem muito grande, porque permite que o Brasil não precise
investir em novas hidrelétricas e termelétricas.”
O
horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do
aumento na demanda por energia, que é resultado do calor e do
crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Neste período,
os dias têm maior duração por causa da posição da Terra em relação ao
Sol, e a luminosidade natural pode ser mais bem aproveitada.
No
Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de
1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas e durou quase meio ano.
Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para
aproveitar melhor a luminosidade do verão.
Desde
2008, foram estabelecidas datas fixas para o início e término do
horário de verão no país: a mudança ocorre no terceiro domingo de
outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir
com o domingo de carnaval, o final do horário de verão é transferido
para o domingo seguinte.
Fontes: O Globo, Jornal de Caruaru e Agência Brasil
Outros países
Segundo o Ministério de Minas e Enerrgia, atualmente há vários países que fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Entre eles, estão os países membros da União Européia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).
Segundo o Ministério de Minas e Enerrgia, atualmente há vários países que fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Entre eles, estão os países membros da União Européia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).
O governo lembra que boa parte dos
países que adota a medida está situada nas regiões consideradas como
tropicais, como o Brasil e o Paraguai, na América do Sul, Cuba,
Honduras, Guatemala e Haiti, na América Central, o México, na América
do Norte, a Austrália, na Oceania, o Egito e o Marrocos, na África.
Acrescenta que, nos Estados Unidos, a medida se consolida no chamado
“Daylight Savings Time”, que começa normalmente no primeiro domingo de
abril e dura até o último domingo de outubro.
Norte e Nordeste
Sobre a não aplicação do horário de verão nos estados do Nordeste e Norte, o Ministério de Minas e Energia lembra que experiência demonstrou que a aplicação do horário de verão é mais efetiva quando abrange “regiões geo-elétricas mais definidas”. Acrescenta que a opção pela aplicação nas regiões Sul e Sudeste/Centro Oeste justifica-se pelos “melhores resultados alcançados”, e por se constituírem estes mercados na maior parte da carga do país.
Sobre a não aplicação do horário de verão nos estados do Nordeste e Norte, o Ministério de Minas e Energia lembra que experiência demonstrou que a aplicação do horário de verão é mais efetiva quando abrange “regiões geo-elétricas mais definidas”. Acrescenta que a opção pela aplicação nas regiões Sul e Sudeste/Centro Oeste justifica-se pelos “melhores resultados alcançados”, e por se constituírem estes mercados na maior parte da carga do país.
“A sua aplicação nos submercados Norte e
Nordeste não foi recomendada devido aos pequenos benefícios estimados
nas avaliações do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS”,
acrescenta o governo. Os fundamentos de aplicação do horário de verão,
segundo o Ministério de Minas e Energia, mostram que “quanto mais
próximo aos trópicos tal aproveitamento é mais intensivo e quando se
afasta destes e se aproxima da linha do Equador, se reduz o
aproveitamento, tendo em vista a menor intensificação da luz natural ao
longo do dia, no verão”.
Aproveito para comentar o artigo acima e um outro que li do blogueiro Marcos (http://observatoriodearaguari.blogspot.com). Mesmo estando a região norte e nordeste fora dessa medida ou mudança de horário convencional, os nordestinos também devem ser estimulados a economizar energia elétrica, aliás por lá usam bastante o ano inteiro o ar condicionado. No âmbito do sistema integrado de energia elétrica aqueles estados (como o Ceará) compram energia excedente da região sul, por exemplo da CEMIG. Atendido o mercado regulado de distribuição de energia, supervisionado pela ANEEL, da mesma forma podem aqueles estados vender energia para o sul, no âmbito do mercado livre e entre empresas particulares. Claro que não falo pela CEMIG, mas dentro da lógica do sistema de distribuição ela pode vir a fornecer energia para o Ceará, mas não acredito que a propaganda que faz por lá tenha essa motivação de busca de mais clientes, especialmente em época eleitoral. Aliás, a CEMIG é controlada em 51,97% pelo setor público e 48,98% pelo setor privado o que talvez justifique alguma publicidade no nordeste além dos interesses econômicos.
ResponderExcluirPara o padeiro é ótimo: - Viva o Lula. Quando acabar é outra história: - Vai se lascar, Lula! No caso poderá ser Dilma ou Serra, mas na verdade quem se lasca somos nós.
ResponderExcluir