Aécio entrega governo de Minas ao vice Anastasia
Nesta quarta-feira (31/03), em Belo Horizonte, cerca de três mil pessoas estiveram na Praça da Liberdade para acompanhar a solenidade de transmissão de cargo do ex-governador Aécio Neves para o novo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. Repetindo a tradição mineira, eles discursaram das sacadas do Palácio da Liberdade. Aécio se desincompatibilizou do cargo para disputar as eleições de outubro. Nos próximos dias ele deverá anunciar a candidatura. (Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG)
Atualização às 7h de 01/04/10:
Aécio deixa governo e não descarta ser vice de Serra
De O Globo citado pelo Blog do Noblat:
‘Vou receber o que o destino me reservar’, diz tucano
O tucano Aécio Neves (PSDB) deixou ontem o governo de Minas dando a entender que seu futuro político não está definido.
Depois de já ter dito uma série de vezes que descarta a hipótese de ser candidato a vice numa chapa encabeçada pelo também tucano José Serra e dizer que pretende ser candidato ao Senado, Aécio ontem ressaltou em discurso que o "destino" é que decidirá o que fará.
— Com emoção me despeço como governador para voltar ao meio de todos como cidadão e conterrâneo para os acompanhar e receber o que o destino me reservar — declarou, com voz embargada, ao transferir o cargo para seu vice e agora governador do estado, Antônio Augusto Anastasia, que disputará a reeleição em outubro.
Da sacada do Palácio da Liberdade, Aécio evitou ataques diretos, mas se queixou das guerras entre rivais políticos e tentou destacar o perfil de "aglutinador" que levou parte do PSDB a defender sua candidatura à Presidência ou pelo menos sua participação na chapa.
— Devemos aos brasileiros um cenário mais generoso da ação política. A grandeza do país que somos convoca-nos à superação da lógica do enfrentamento pelo entendimento. Queremos superar a lógica do poder meramente pelo uso do poder. A política não pode ser a casa mesquinha que transforma o adversário em inimigo. Não pode ser a casa da intransigência, da autossuficiência e da arrogância. É essa a política que faço — disse.
Atualização às 7h de 01/04/10:
Aécio deixa governo e não descarta ser vice de Serra
De O Globo citado pelo Blog do Noblat:
‘Vou receber o que o destino me reservar’, diz tucano
O tucano Aécio Neves (PSDB) deixou ontem o governo de Minas dando a entender que seu futuro político não está definido.
Depois de já ter dito uma série de vezes que descarta a hipótese de ser candidato a vice numa chapa encabeçada pelo também tucano José Serra e dizer que pretende ser candidato ao Senado, Aécio ontem ressaltou em discurso que o "destino" é que decidirá o que fará.
— Com emoção me despeço como governador para voltar ao meio de todos como cidadão e conterrâneo para os acompanhar e receber o que o destino me reservar — declarou, com voz embargada, ao transferir o cargo para seu vice e agora governador do estado, Antônio Augusto Anastasia, que disputará a reeleição em outubro.
Da sacada do Palácio da Liberdade, Aécio evitou ataques diretos, mas se queixou das guerras entre rivais políticos e tentou destacar o perfil de "aglutinador" que levou parte do PSDB a defender sua candidatura à Presidência ou pelo menos sua participação na chapa.
— Devemos aos brasileiros um cenário mais generoso da ação política. A grandeza do país que somos convoca-nos à superação da lógica do enfrentamento pelo entendimento. Queremos superar a lógica do poder meramente pelo uso do poder. A política não pode ser a casa mesquinha que transforma o adversário em inimigo. Não pode ser a casa da intransigência, da autossuficiência e da arrogância. É essa a política que faço — disse.
Vá e não volte mais.
ResponderExcluirO que não foi dito na notícia, mas que pode ser presumido:
ResponderExcluir1.entre as três mil pessoas presentes ao evento, a maioria deve ter sido de comissionados e cabos eleitorais;
2. a voz embargada deve ter sido cuidadosamente ensaiada na frente do espelho;
3. a superação da lógica do poder meramente pelo uso do poder é uma promessa "incumprível";
4. político, quando sai do cargo, não volta para o meio do povo, porque não existe a volta dos que não foram...