Secretaria Estadual de Saúde acompanha casos de meningite registrados em Araguari
Governo de Minas já está organizado para realizar uma campanha de imunização em Araguari, atingindo 13,5 mil pessoas que estão entre a faixa etária de 18 a 25 anos
Em consequência dos três casos confirmados, dentre os quais dois foram a óbito, tendo ainda um quarto caso que é considerado suspeito para a doença meningocócica, representantes da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES) reuniram-se, nessa quarta-feira (25), com autoridades, representantes da sociedade civil, do Ministério Público, vereadores e imprensa de Araguari, no Triângulo Mineiro, para acompanhar, apoiar e reforçar as ações de Vigilância Epidemiológica da Gerência Regional de Saúde de Uberlândia (GRS Uberlândia) e da Secretaria Municipal de Saúde de Araguari.
“Viemos para Araguari para discutir em conjunto ações e estratégicas para lidar com os casos suspeitos no município”, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Felipe Caram. “Todas as ações e medidas preventivas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) foram realizadas. As ações imediatas como quimioprofilaxia, higienização e divulgação das informações para a população foram tomadas em tempo hábil”, disse.
Na terça-feira passada (24), a GRS Uberlândia promoveu uma audiência pública na Câmara de Vereadores em Araguari para esclarecer as dúvidas da população e da Comissão de Saúde da Câmara. Segundo o diretor da GRS, Daltro Catani Filho, é importante o Estado apoiar o município nestas situações. “Só estamos conseguindo ter resolutividade das ações e quebrar o elo de transmissibilidade porque houve uma integração entre as áreas de Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária, Atenção à Saúde do Estado e do município”.
Prevenção e informação
A meningite é uma doença endêmica que ocorre no mundo inteiro, o ano todo. Segundo a coordenadora estadual de Doenças Transmissíveis da SES, Jandira Lemos, os casos em Araguari não caracterizam um surto, “até o momento, pelas investigações, não foram fechados os vínculos epidemiológicos dos casos confirmados, deste modo não temos um cenário para vacinação”. Jandira Lemos ressaltou que as ações mais importantes no momento que devem ser realizadas pelos órgãos de saúde são a detecção precoce do caso, que gera o tratamento adequado para evitar que a doença se agrave, a vigilância epidemiológica e a quimioprofilaxia.
Além das medidas que os órgãos públicos estão tomando, a população deve ser um importante aliado e seguir algumas recomendações, como evitar a automedicação, manter os locais arejados, não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, copos e batons e procurar a unidade de saúde de referência ao apresentar os primeiros sintomas. “É importante que as pessoas procurem os serviços médicos ao apresentarem os sintomas de meningite. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento e o controle da transmissão para outras pessoas da doença”, alertou Jandira Lemos.
O subsecretário Luiz Felipe Caram informou que o Estado tem capacidade para realizar uma campanha de vacinação, caso seja necessário, e “de acordo com os protocolos da OMS e OPAS, ainda não há indicação para esta medida. A vacinação só é indicada em caso de surto e com a identificação correta da doença. Uma campanha de vacinação agora iria provocar uma falsa tranqüilidade. Pelo fato de existirem vários tipos de meningite, é preciso identificar, por meio de exames laboratoriais, o tipo correto. Com base em dados técnicos e seguindo todos os protocolos, se for preciso vacinar, iremos vacinar”, afirmou.
Se o quadro epidemiológico mostrar necessária a vacinação, o Governo de Minas já está organizado para realizar uma campanha de imunização em Araguari, atingindo 13,5 mil pessoas que estão entre a faixa etária de 18 a 25 anos, que é o público de contato dos jovens que tiveram a confirmação da doença.
Fonte: Agência Minas
Em consequência dos três casos confirmados, dentre os quais dois foram a óbito, tendo ainda um quarto caso que é considerado suspeito para a doença meningocócica, representantes da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES) reuniram-se, nessa quarta-feira (25), com autoridades, representantes da sociedade civil, do Ministério Público, vereadores e imprensa de Araguari, no Triângulo Mineiro, para acompanhar, apoiar e reforçar as ações de Vigilância Epidemiológica da Gerência Regional de Saúde de Uberlândia (GRS Uberlândia) e da Secretaria Municipal de Saúde de Araguari.
Reunião no Palácio dos Ferroviários, sede da Prefeitura de Araguari, discutiu ações para acompanhar, apoiar e reforçar a prevenção de casos de meningite. Foto: Divulgação
Duas das ocorrências que evoluíram para óbito foram registradas em alunos de uma Faculdade de Medicina particular da cidade. Estas pessoas tiveram a notificação de adoecimento no período entre 31 de outubro e 21 de novembro. Porém, o fato não caracteriza, ainda, surto. As medidas preventivas, como o tratamento com antibióticos (quimioprofilaxia) de todas as pessoas que tiveram contatos com os pacientes, já foram executadas.“Viemos para Araguari para discutir em conjunto ações e estratégicas para lidar com os casos suspeitos no município”, explicou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Felipe Caram. “Todas as ações e medidas preventivas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) foram realizadas. As ações imediatas como quimioprofilaxia, higienização e divulgação das informações para a população foram tomadas em tempo hábil”, disse.
Na terça-feira passada (24), a GRS Uberlândia promoveu uma audiência pública na Câmara de Vereadores em Araguari para esclarecer as dúvidas da população e da Comissão de Saúde da Câmara. Segundo o diretor da GRS, Daltro Catani Filho, é importante o Estado apoiar o município nestas situações. “Só estamos conseguindo ter resolutividade das ações e quebrar o elo de transmissibilidade porque houve uma integração entre as áreas de Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária, Atenção à Saúde do Estado e do município”.
Prevenção e informação
A meningite é uma doença endêmica que ocorre no mundo inteiro, o ano todo. Segundo a coordenadora estadual de Doenças Transmissíveis da SES, Jandira Lemos, os casos em Araguari não caracterizam um surto, “até o momento, pelas investigações, não foram fechados os vínculos epidemiológicos dos casos confirmados, deste modo não temos um cenário para vacinação”. Jandira Lemos ressaltou que as ações mais importantes no momento que devem ser realizadas pelos órgãos de saúde são a detecção precoce do caso, que gera o tratamento adequado para evitar que a doença se agrave, a vigilância epidemiológica e a quimioprofilaxia.
Além das medidas que os órgãos públicos estão tomando, a população deve ser um importante aliado e seguir algumas recomendações, como evitar a automedicação, manter os locais arejados, não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, copos e batons e procurar a unidade de saúde de referência ao apresentar os primeiros sintomas. “É importante que as pessoas procurem os serviços médicos ao apresentarem os sintomas de meningite. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento e o controle da transmissão para outras pessoas da doença”, alertou Jandira Lemos.
O subsecretário Luiz Felipe Caram informou que o Estado tem capacidade para realizar uma campanha de vacinação, caso seja necessário, e “de acordo com os protocolos da OMS e OPAS, ainda não há indicação para esta medida. A vacinação só é indicada em caso de surto e com a identificação correta da doença. Uma campanha de vacinação agora iria provocar uma falsa tranqüilidade. Pelo fato de existirem vários tipos de meningite, é preciso identificar, por meio de exames laboratoriais, o tipo correto. Com base em dados técnicos e seguindo todos os protocolos, se for preciso vacinar, iremos vacinar”, afirmou.
Se o quadro epidemiológico mostrar necessária a vacinação, o Governo de Minas já está organizado para realizar uma campanha de imunização em Araguari, atingindo 13,5 mil pessoas que estão entre a faixa etária de 18 a 25 anos, que é o público de contato dos jovens que tiveram a confirmação da doença.
Fonte: Agência Minas
Eu vi a notícia na televisão e gostei das providências governamentais. A mão governamental não é só pra acenar ao povo, mas pra trabalhar.
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