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Vereador em Araguari sem salário

Imagine quem iria querer ser candidato

De César Honório, no jornal Correio de Uberlândia, hoje:

... na sexta-feira o senador Cristovam Buarque (PDT) apresentou emenda à reforma eleitoral em discussão no Senado acabando com os salários dos vereadores. A proposta do pedetista é que legisladores deixem de ser remunerados nos municípios onde não há eleitores suficientes para a realização de segundo turno para prefeito. No Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, por exemplo, somente os vereadores de Uberlândia e Uberaba teriam salário. Leia mais em Frente e Verso

7 comentários:

  1. A idéia é boa.

    Vou sugerir ao senador que a medida seja ampliada, extinguindo também os salários dos demais vereadores, deputados estaduais e federais e senadores.

    Haveria somente verba para gastos a serviço, com prestação de contas 48 horas após a efetivação do gasto.

    Vejamos...

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  2. Certamente tal proposta parte de alguém que nunca concorrerá ao cargo. Por quê não iniciar com o cargo de senador não remunerado?

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  3. UBERLÂNDIA-MG, 6 de setembro de 2009.

    Prezados Srs.,

    JUSTIÇA seja feita!

    Fato é que ninguém deve trabalhar sem uma contrapartida financeira. No caso explícito de nossos Vereadores, remuneração ZERO seria mais do que justo.

    Mas, escaldados que somos, na condição de meros e insignificantes CIDADÃOS pseudo-ELEITORES, uma utopia dessas daria margem para justificativa dos - digamos - "comissionamentos" ...

    Conforme Matérias veiculadas em diversas Mídias, a nossa Nobre Presidente da Casa justifica o valor dos honorários dos Vereadores: “...É interessante para que ninguém incorra em ilicitude...”.

    UAI né sô... é assim que esse treim funciona ?! (sic)

    A "coisa" ficaria pior... muito pior.
    CERTEZA !!!

    Atenciosamente,
    Janis Peters Grants.

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  4. Sempre admirei o trabalho do Senador Cristovam Buarque. Agora, tenho um motivo a mais para aplaudi-lo.
    Por diversas vezes, afirmei que as Câmaras de Vereadores são tão ou mais corruptas que o Legislativo Federal. Isso porque até mesmo algumas práticas banidas do Congresso continuam sendo perpetuadas pelos legislativos municipais.
    O mais interessante é que nos municípios, entes federativos menores que os demais, a fiscalização deveria ser mais eficaz, mas não é isso o que se vê. São justamente os vereadores das menores cidades que se locupletam com o dinheiro público. Enquanto isso, os cidadãos não podem exercer os mínimos direitos à saúde, à educação e à segurança, por exemplo.
    Infelizmente, proposta desse tipo jamais passará no Congresso Nacional. Ao contrário, deverá ser aprovado a toque de caixa um outro projeto, que aumenta o número de vereadores e que, mentirosamente, prevê uma redução de gastos das Câmaras de Vereadores.
    De qualquer forma, a proposta do Senador pode gerar um belo efeito. Já terá valido a pena se chamar a atenção da população para o fato de que ser vereador não é uma mera profissão, mas sim um munus público.

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  5. O sistema está errado. Proibido devia ser fazer carreira. Uma cidade gerida por um prefeito, um vice, secretários e um conselho municipal convocado entre todos os entes da sociedade civil organizada de forma paritária, podia ser um bom exemplo. Nada de reeleição.

    Plano Diretor transparente, IBGE funcionando, e teríamos excelentes cidades. Mas para isso é preciso que todo cidadão queira participar. As Câmaras Municipais votam muita bobagem e homenagem junto com as leis que são realmente necessárias. Nota - Um conselho não precisa de remuneração mas de fiscalização e participação popular no melhor sentido do termo.

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  6. A idéia é tão boa para quem não é vereador que me pareceu impossível. Tem vários ângulos para essa notícia ser examinada, fazendo chegar à conclusão que não vai dar certo a boa intenção. Também como partiu do Senador Cristovam com base no Distrito Federal, onde não têm vereador, é algo mais para desconfiar. Fiz uma rápida olhada pelo blog do Senador e não encontrei nada sobre o assunto. Também não vejo como a legislação brasileira se adaptaria a essa circunstância de não haver trabalho parlamentar por falta de remuneração, ou de ter que fiscalizar o executivo e não receber nada. Aliás, realmente não poderia ser salário. Existe sim honorário por desempenho de cargo público temporário, concedido a qualquer pessoa investida de cargo de confiança pública. Caso prosperasse uma idéia dessas, acho que seria mais um motivo para inchar o quadro de funcionários e assessores da casa. Acho que de início o honorário para vereador foi um estímulo para o surgimento de novas lideranças locais, mas houve muitos desvirtuamentos.

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  7. Olá ,também concordo em não ser remunerado as pessoas que prestam serviços públicos...se assim fosse somente algumas horas semanais prestadas ao público, sem remuneração, não teria tanta corrupção, tantos projetos sem andamento, tanta calamidade, como por exemplo a saúde pública, a educação pública e tudo o mais que é público...enquanto isso o dinheiro que também é público caminha para os lugares, que nem em sonho é público.
    SOU PLENAMENTE A FAVOR DESTA QUESTÃO!!!

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