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Utilidade pública

Aristeu Nogueira Soares

Há alguns anos descobri a palavra ONBUDSMAN, que quer dizer representante do cidadão e, desde então, tenho conseguido um relacionamento muito amigável com empresas diversas. Em todos os casos fui favorecido pelos reclames independente do porte do requisitado.

Na qualidade de consumidor, às vezes compulsivo, tenho tido este aliado na empresa fornecedora. O Onbudsman é o nosso advogado pago com o dinheiro do adversário.

Fiz, ainda em Brasília, na Rede Pão de Açúcar, algumas comprinhas. No trafegar pela loja de departamentos vi um cartaz com este palavrão explicando o que era esta função no quadro empresarial. Fiquei um tanto reticente, mas decorei o telefone deste tal de ONBUDSMAN, ainda mais que era de uma sequência facílima.

Ao chegar em casa, no ato de guardar as compras, vi que as cinco latas de óleo estavam com a validade vencida há mais de ano. Eureka, lembrei-me do tal Onbudsman e liguei pra ele, na realidade ele era ela. Relatei-a o ocorrido e fui prontamente atendido. Uma gentileza e presteza incomuns se fizeram presentes. Não estava acostumado com isto e fui tratado como cliente “VIP”. Em poucos minutos um moto-boy estava em meu endereço trocando as latas de óleo. Recebi ainda algumas palavras de agradecimento, de próprio punho, num bilhete onbudsmaniano. Dizia-me que na realidade o lote não estava vencido, mas com data impressa errada. Acreditei porque as latas estavam cheirando à tinta. Todo o estoque seria recolhido para reembalagem.

A partir de então tenho procurado sempre tal figura quando a satisfação não é garantida.

Nos órgãos públicos tal função é desempenhada pelos ouvidores e, até hoje, à exceção da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, todos os ouvidores procurados resolveram minhas solicitações junto a seus órgãos.

Recomendo a excelência destes profissionais antes de qualquer contenda.

Também já tive problemas com garantia de equipamentos eletro-eletrônicos, mas, com utilização da Internet, localizei os endereços das fábricas e, com uma carta explicativa, devolvi equipamentos, via Correios, em troca de outros ou exigência do conserto tendo em vista a ineficácia das autorizadas no local da minha residência.

Tudo deu certo, inclusive, certa ousadia minha, em exigir da Sharp, em Manaus, uma peça de TV com mais de quinze anos de uso que não mais existia na praça. É o tal do toma que o filho é teu e, além de tudo, um e-mail enviado não custa nada e pode render muito... Estou estupefato com tudo que tem ocorrido e SPAMta-te também!

Um comentário:

  1. Aristeu, você tem uma baita sorte!!!
    Mas é muito bom aprender com você e o negócio é mesmo tentar, sem desânimo.

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