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Liberdade de imprensa

Aristeu Nogueira Soares

A liberdade de imprensa só cumpre seu papel quando alguém é preso e lá fica.

A liberdade de imprensa deve acabar porque ela nos mostra o que não deveríamos ver. De quê adianta ver autoridades algemadas se antes do pôr-do-sol já se evadiram da prisão? Às vezes nem chegam a ver o sol nascer quadrado.

Pra quê CPIs se eles nem conseguem limpar a pauta? A imprensa serve somente para divulgar que o crime compensa. A impunidade é matéria constante da telinha. Ibope alto. A imprensa investe maciçamente em alguns casos e a seguir os abandonam por outro filão televisivo. Tudo gira em torno de audiência e não de moralidade.

A imprensa, os políticos, os magistrados, os legisladores e os empresários estão mais sujos que puleiro de patos. Leia mais em: Goiandira precisa ser impressa

5 comentários:

  1. UBERLÂNDIA-MG, 31 de agosto de 2009.

    Prezado Aristeu,

    Uffa !!!

    Que alívio. Por instantes, pensei que o Nobre Cronista fazia alguma referência à nossa ARAGUARI...

    Fazemos DENÚNCIAS sim !!! Inclusive, e-DENÚNCIAS. O grande problema é que nossas CORREGEDORIAS foram transformadas em meras "CORROMPEDORIAS". Atualizando, "e-CORROMPEDORIAS".

    Em tempo:

    ARQUIVOLOGIA - Arquivista. A Profissão mais cotada no Mercado atualmente, com grande DEMANDA em CORREGEDORIAS e afins... Muito trabalho !!! (Li isso no Twitter/Orkut de um Cidadão ARAGUARINO na luta por seus direitos, e contra CORPORATIVISMOS).

    Atenciosamente,
    Janis Peters Grants.

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  2. Declaração de Chapultepec
    A Declaração de Chapultepec é uma carta de princípios e coloca “uma imprensa livre como uma condição fundamental para que as sociedades resolvam os seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam a sua liberdade. Não deve existir nenhuma lei ou ato de poder que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa, seja qual for o meio de comunicação”. O documento foi adotado pela Conferência Hemisférica sobre liberdade de Expressão realizada em Chapultepec, na cidade do México, em 11 de março de 1994. Ela não é um documento de governo, como são os acordos internacionais. Trata-se de uma carta de princípios assinada por chefes de estado, juristas e entidades ou cidadãos comuns. O compromisso foi assumido pelo Brasil quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assinou a declaração em 9 de Agosto de 1996. o presidente Luis Inácio Lula da Silva deu continuidade ao trabalho renovando o compromisso no dia 03 de Maio de 2006.
    Uma imprensa livre é condição fundamental para que as sociedades resolvam seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam sua liberdade. Não deve existir nenhuma lei ou ato de poder que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa, seja qual for o meio de comunicação. Porque temos consciência dessa realidade e a sentimos com profunda convicção, firmemente comprometidos com a liberdade, subscrevemos esta declaração com os seguintes princípios:
    I – Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício dessa não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo.
    II – Toda pessoa tem o direito de buscar e receber informação, expressar opiniões e divulgá-las livremente. Ninguém pode restringir ou negar esses direitos.
    III – As autoridades devem estar legalmente obrigadas a pôr à disposição dos cidadãos, de forma oportuna e eqüitativa, a informação gerada pelo setor público. Nenhum jornalista poderá ser compelido a revelar suas fontes de informação.
    IV – O assassinato, o terrorismo, o seqüestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores, afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Esses atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente.
    V – A censura prévia, as restrições à circulação dos meios ou à divulgação de suas mensagens, a imposição arbitrária de informação, a criação de obstáculos ao livre fluxo informativo e as limitações ao livre exercício e movimentação dos jornalistas se opõem diretamente à liberdade de imprensa.
    VI – Os meios de comunicação e os jornalistas não devem ser objeto de discriminações ou favores em função do que escrevam ou digam.
    VII – As políticas tarifárias e cambiais, as licenças de importação de papel ou equipamento jornalístico, a concessão de freqüências de rádio e televisão e a veiculação ou supressão da publicidade estatal não devem ser utilizadas para premiar ou castigar os meios de comunicação ou os jornalistas.
    VIII – A incorporação de jornalistas a associações profissionais ou sindicais e a filiação de meios de comunicação a câmaras empresariais devem ser estritamente voluntárias.
    IX – A credibilidade da imprensa está ligada ao compromisso com a verdade, à busca de precisão, imparcialidade e eqüidade e à clara diferenciação entre as mensagens jornalísticas e as comerciais. A conquista desses fins e a observância desses valores éticos e profissionais não devem ser impostos. São responsabilidades exclusivas dos jornalistas e dos meios de comunicação. Em uma sociedade livre, a opinião pública premia ou castiga.
    X – Nenhum meio de comunicação ou jornalista deve ser sancionado por difundir a verdade, criticar ou fazer denúncias contra o poder público.

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  3. Aristeu,

    acho coerente tudo que você escreveu. Afinal de contas, temos assistido um teatro de impunidade de difícil descrição. No entanto, continuo achando que o papel da imprensa é de grande importância. Os "podres" da nossa política não podem ficar escondidos, mesmo que fiquem impunes. Eu já nem penso em um Brasil para mim, mas para as próximas gerações que, se Deus quiser, serão mais conscientes e mais responsáveis do que nós.

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  4. Imprensa livre, sim. Quanto aos espetáculos das "prisões de araque" a culpa é mais do sistema legal, cujas brechas criadas por "suas (dos outros) excelências" que resistem em criar um espaço verdadeiramente democrático.

    Um país que permite que bandidos elaborem e alterem suas leis, não pode definitivamente ser levado a sério por ninguém. Muito menos pela imprensa.

    Num país onde o presidente da República "pede" ao pessoal do CQC pra "pegar leve" com o governo, o que mais esperar?

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  5. Nossa! O presidente da república pediu ao CQC para "pegar leve" com o governo? Vou fazer igual ao Janis Peters : Uffa!!!

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