Seminário discute restauração de antigas estações de trem
Para reviver histórias de encontros e despedidas, municípios tentam recuperar e transformar em centros culturais prédios abandonados em Minas. Seminário na capital vai debater proteção de conjuntos
De Gustavo Werneck, no Estado de Minas, hoje:
Minas Gerais tem cerca de 1,5 mil estações ferroviárias, a maioria parada no tempo à espera de de restauração para entrar no eixo da preservação e se tornar espaços de cultura e lazer para as comunidades. Ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro, trata-se do maior patrimônio brasileiro à beira dos trilhos, erguido entre o fim do século 19 e o início do 20. Para avaliar a situação desse conjunto arquitetônico, será realizado, de 2 a 5 de junho, em Belo Horizonte, um seminário, que vai também discutir formas de proteção dos bens culturais de propriedade da União e sob guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Participam representantes do Iphan e Ministério Público Estadual (MPE), ambos organizadores do encontro, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Ministério Público Federal (MPF), Secretaria de Patrimônio da União (SPU), concessionárias do transporte – Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e MRS – e organizações não governamentais. Leia mais em Municípios tentam recuperar antigas estações de trem
De Gustavo Werneck, no Estado de Minas, hoje:
Minas Gerais tem cerca de 1,5 mil estações ferroviárias, a maioria parada no tempo à espera de de restauração para entrar no eixo da preservação e se tornar espaços de cultura e lazer para as comunidades. Ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro, trata-se do maior patrimônio brasileiro à beira dos trilhos, erguido entre o fim do século 19 e o início do 20. Para avaliar a situação desse conjunto arquitetônico, será realizado, de 2 a 5 de junho, em Belo Horizonte, um seminário, que vai também discutir formas de proteção dos bens culturais de propriedade da União e sob guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Participam representantes do Iphan e Ministério Público Estadual (MPE), ambos organizadores do encontro, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Ministério Público Federal (MPF), Secretaria de Patrimônio da União (SPU), concessionárias do transporte – Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e MRS – e organizações não governamentais. Leia mais em Municípios tentam recuperar antigas estações de trem
Pena que Araguari(Prefeitura/FAEC) ainda não se manifestou se tem interesse em solicitar a União as áreas das antigas estações que faziam parte da Antiga Estrada de Ferro Goias, posteriormente a RFFSA, e Estrada de Ferro Mogiana no município de Araguari que é o caso das Estações de Ararapira, Quilometro 38, Horto Florestal, Engenheiro Bethout onde estão apenas os restos mortais destas estações e a estação de Bocaina que está em péssimo estado de conservação e se encontra deteriorando no meio do mato; sem falar na Estação de Stevenson que já existe verba para sua restauração mas ninguém se pronuncia sobre o assunto. É uma lástima!!! Falta visão empreendedora e planejamento para um circuito de turismo ferroviário na nossa região.
ResponderExcluirAcho que a recuperação dessas estações devem estar contempladas em um programa de turismo sustentável. Senão, recupera-se aqueles prédios e se abandona logo em seguida. Quais os recursos e projetos estão encaminhados para a manutenção e para o uso da comunidade? Nessa área não tem segredo: somente dinheiro para manter esses prédios. Criatividade normalmente existe vinculada a pessoas. Se houverem alguns abnegados cidadãos para cuidar vai em frente até ele desistir. Não se pode esquecer da escassez de recursos públicos. Se incentivarmos esse assunto temos que saber se o projeto vai começar e vai até o final e não parar no meio do caminho, resultando no desperdício de recursos ao recuperar prédios velhos sem retorno dos investimentos. Se depender de recursos da prefeitura temos que repensar nosso apoio, mas se contar com criatividade da comunidade, apoio de empresas de turismo, garantindo o fluxo de recursos e turistas, etc., então podemos ter achado o caminho. Se querem confirmação, cheguem mais pertinho do prédio da prefeitura, recentemente restaurado, e vejam as necessidades de pintura, retoques, etc. E não é por culpa de pessoas, mas inerentes aos materiais.
ResponderExcluirNatal
Estações devem ser tombadas como Patrimônio, mas assumindo um novo papel como Museu, Centro Cultural e congêneres. Uma vez tombado fica difícil mexer no prédio. Em Goiandira tem uma estação tombada e que dá guarida a órgãos estaduais como o Detran ou como o Banco do Povo, mas que carece de mudanças e isto é complicado de se conseguir. A energia, por exemplo, tem poucos pontos e está com infiltração, além de não se poder furar uma parede para passar cabos... Assim não dá!
ResponderExcluirAristeu, conheço bem o caso de Goiandira. O que acontece é que várias autoridades adoram culpar o tal do "Patrimônio Histórico" pra evitar fazer suas reformas. É muito pelo contrário: por estar tombado é aí que deve-se investir. No caso dessa estação de lajes curvas, infiltrações, fios desencapados e outros problemas oriundos de falta de manutenção adequada estão assim não pelo prédio ser tombado e sim pela inércia e preguiça das autoridades.
ResponderExcluirNenhum órgão de preservação se opõe à manutenções adequadas.