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Guerra geral!


Marília Alves Cunha

A guerra que Israel está promovendo contra os palestinos, a título de “ofensiva contra as forças terroristas Hamas”, já passa dos limites. Aliás, não é possível tolerância alguma com relação a guerras, em pleno século XXI, quando tudo e (quase) todos imploram por paz. Neste mundão grande de Deus, deve haver espaço para todos, independentemente de etnias ou crenças religiosas. Assim acredito!

É uma guerra desigual em relação às forças combatentes. Israel, um Estado soberbamente militar mata na proporção de mil por um. E o pior, as crianças envolvidas não têm como escapar da morte, da dor, das feridas e do profundo colapso mental, instigadas ao ódio e á violência. Mutilada a inocência, cortada a esperança no futuro, fica difícil acreditar em paz...

No nosso querido Brasil a guerra também se aferrenha a cada dia. O total desgoverno em relação à criminalidade e segurança dos cidadãos chega a limites insuportáveis. Logo de manhã, lendo um jornal tomo conhecimento de mais uma barbaridade, entre tantas: três menores invadem uma “lan house” em BH, espancam o proprietário e quase o matam (o revólver falhou, graças...), agridem violentamente sua noiva e depois de colocar os dois nus, os obrigam a “fazer ginástica” e estupram, isto tudo na frente do filho, uma criança de três anos. Barbaridade!

MORAL DA HISTÓRIA: as vítimas estão totalmente aterrorizadas e constrangidas, dando graças a Deus pela vida poupada. A mulher toma remédio para não engravidar, é submetida a vários exames num hospital, colhida pelo temor de adquirir sem culpa doenças contagiosas. O menino de três anos causa preocupação, pelo terror da cena da qual participou. O proprietário de um negócio bem sucedido, moralmente arrasado, vai fechar as portas, pois perdeu a coragem e a vontade de continuar, depois do acinte, do abuso, da violência, do medo. O três rapazes “de menor” ficarão, com certeza, pouquíssimo tempo nas mãos da justiça. Muito em breve, antes mesmo que algum fio de remorso percorra suas mentes criminosas, estarão de novo nas ruas, drogando-se com crack, violentando, matando, desgraçando a vida de muita gente.

Senhores políticos! Abram os olhos à realidade do nosso querido país, deixem o cochilo para depois. A situação é urgente, necessita de soluções urgentes e não comporta adiamentos. Sabemos de cor e salteado que muita coisa precisa ser feita no campo educacional e no campo social para resolver os problemas brasileiros, medidas que podem ser tomadas a médio e longo prazo. Mas, por favor, façam propósitos agora, no alvorecer do ano: trabalhar menos em benefício próprio, abandonar esta política clientelista, flácida, covarde, desonesta para se colocar mais em função do coletivo e do social, olhar com energia a situação do menor infrator, que ameaça a sociedade, goza de impunidade quase que total e é protegido e talvez estimulado por leis excessivamente brandas. Vamos nos unir todos por um Brasil melhor, onde a guerra não se revele a cada dia, em cada canto, levando desespero e dor às famílias brasileiras. Queremos paz para trabalhar, para amar, para viver, se isto for possível!

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