Suspeita de fraude leva polícia a fechar empresa de consórcio em Araguari
De Luiz Muilla no jornal Gazeta do Triângulo, hoje:
Nesta segunda-feira, 1º, cumprindo mandado de Prisão Temporária, expedido pela juíza-substituta da Vara Criminal da Comarca, Edinamar Aparecida da Silva Costa, policiais civis prenderam Wesley Silva Moura, Jaime Estevam Silva, Dalma Silva Moura, Elivânia Alves de Oliveira, Maria de Lurdes Silva e Deyse Moura Pereira, pessoas ligadas a uma loja de consórcio, que funciona há mais de quatro anos em Araguari.
Na mesma operação, a polícia cumpriu Mandado de Busca e Apreensão na matriz e nas duas filiais da empresa, assim como nas residências dos proprietários. Foi necessário o apoio de um chaveiro para abrir algumas portas. Documentos, computadores, móveis, veículos e vários outros pertences foram encaminhados à Delegacia de Polícia da Comarca (Depol).
Os delegados José Marinho e Mary Simone Reis, que respondem pelo caso, esclareceram que a loja é registrada para o comércio varejista de eletrodomésticos e equipamentos de áudio, não possuindo autorização do Banco Central para operar no sistema de consórcios. “Houve o crime contra o Sistema Financeiro Nacional, que é gerenciar dinheiro alheio. Os administradores têm problema com seus nomes e por isso nomearam parentes como proprietários. Todos são co-autores”, disse Mary Simone. “Eles vieram do Maranhão, onde, por coincidência, existem golpes da mesma natureza”, observou.
A compra premiada de motocicletas também não pode ser feita, vez que não há autorização dos fabricantes desse tipo de veículo para comercializá-lo, estando totalmente irregular. “A loja tem uma média de 70 grupos de 48 pessoas cada em funcionamento, com mais de três mil pessoas atingidas por essa forma ilegal de mexer com o dinheiro alheio”, frisou.
A delegada explicou que se trata do “esquema pirâmide”: “uma pessoa é contemplada e imediatamente outra assume aquela vaga. A loja nunca perde o número de 48 clientes pagando prestações mensais”.
Ainda segundo ela, o capital da empresa não é suficiente para o primeiro grupo que finda em 2009, quando devem ser entregues 48 motocicletas. “Todas as pessoas que estão pagando o valor das mensalidades e findando, e que ainda não foram sorteadas, pagarão mais que o valor de mercado do bem”. Leia mais em: Polícia Civil prende seis pessoas e fecha loja de consórcio
Nesta segunda-feira, 1º, cumprindo mandado de Prisão Temporária, expedido pela juíza-substituta da Vara Criminal da Comarca, Edinamar Aparecida da Silva Costa, policiais civis prenderam Wesley Silva Moura, Jaime Estevam Silva, Dalma Silva Moura, Elivânia Alves de Oliveira, Maria de Lurdes Silva e Deyse Moura Pereira, pessoas ligadas a uma loja de consórcio, que funciona há mais de quatro anos em Araguari.
Na mesma operação, a polícia cumpriu Mandado de Busca e Apreensão na matriz e nas duas filiais da empresa, assim como nas residências dos proprietários. Foi necessário o apoio de um chaveiro para abrir algumas portas. Documentos, computadores, móveis, veículos e vários outros pertences foram encaminhados à Delegacia de Polícia da Comarca (Depol).
Os delegados José Marinho e Mary Simone Reis, que respondem pelo caso, esclareceram que a loja é registrada para o comércio varejista de eletrodomésticos e equipamentos de áudio, não possuindo autorização do Banco Central para operar no sistema de consórcios. “Houve o crime contra o Sistema Financeiro Nacional, que é gerenciar dinheiro alheio. Os administradores têm problema com seus nomes e por isso nomearam parentes como proprietários. Todos são co-autores”, disse Mary Simone. “Eles vieram do Maranhão, onde, por coincidência, existem golpes da mesma natureza”, observou.
A compra premiada de motocicletas também não pode ser feita, vez que não há autorização dos fabricantes desse tipo de veículo para comercializá-lo, estando totalmente irregular. “A loja tem uma média de 70 grupos de 48 pessoas cada em funcionamento, com mais de três mil pessoas atingidas por essa forma ilegal de mexer com o dinheiro alheio”, frisou.
A delegada explicou que se trata do “esquema pirâmide”: “uma pessoa é contemplada e imediatamente outra assume aquela vaga. A loja nunca perde o número de 48 clientes pagando prestações mensais”.
Ainda segundo ela, o capital da empresa não é suficiente para o primeiro grupo que finda em 2009, quando devem ser entregues 48 motocicletas. “Todas as pessoas que estão pagando o valor das mensalidades e findando, e que ainda não foram sorteadas, pagarão mais que o valor de mercado do bem”. Leia mais em: Polícia Civil prende seis pessoas e fecha loja de consórcio
Se eles não estão autorizados a funcionar pelo Banco Central como empresas administradoras de grupos de consórcios, então o caso é com a polícia.
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