O que Aécio pensa da eleição de 2010
Do governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) em entrevista concedida, ontem, em Pinhas, no Paraná:
- Pela primeira, e eu acredito que na próxima eleição presidencial, não teremos um grande debate, um grande confronto de idéias no campo econômico. A guinada que atual governo deu, como eu disse, diferente do seu discurso e felizmente para o Brasil, de apropriação da visão macroeconômica e da responsabilidade fiscal do governo do presidente Fernando Henrique, vai tirar do debate eleitoral a questão econômica como a questão central.
- Não há mais espaço para o atual governo, por exemplo, questionar as privatizações se privatizou um número expressivo de rodovias, para ficar apenas num exemplo. Não há mais como combater a responsabilidade fiscal, se ele adotou a responsabilidade fiscal como instrumento de governabilidade.
E talvez exatamente neste vácuo haja espaço para gestão de qualidade.
- E isso se acentuará mais em razão da crise porque nos tempos de bonança é mais fácil você, de alguma forma, administrar sem controle, gastar sem controle, em tempos de crise, com a perspectiva da redução de investimentos, vamos perceber quanto mal vem fazendo ao Brasil esse aumento descontrolado do gasto público, dos gastos correntes que, no Brasil, vêm crescendo mais do que a economia.
- E qual é efeito imediato disso? Diminuição do investimento e, por conseqüência, desaceleração de setores importantes da economia por incapacidade de escoamento da sua produção e pela ausência absoluta de infra-estrutura em alguns setores.
- Pela primeira, e eu acredito que na próxima eleição presidencial, não teremos um grande debate, um grande confronto de idéias no campo econômico. A guinada que atual governo deu, como eu disse, diferente do seu discurso e felizmente para o Brasil, de apropriação da visão macroeconômica e da responsabilidade fiscal do governo do presidente Fernando Henrique, vai tirar do debate eleitoral a questão econômica como a questão central.
- Não há mais espaço para o atual governo, por exemplo, questionar as privatizações se privatizou um número expressivo de rodovias, para ficar apenas num exemplo. Não há mais como combater a responsabilidade fiscal, se ele adotou a responsabilidade fiscal como instrumento de governabilidade.
E talvez exatamente neste vácuo haja espaço para gestão de qualidade.
- E isso se acentuará mais em razão da crise porque nos tempos de bonança é mais fácil você, de alguma forma, administrar sem controle, gastar sem controle, em tempos de crise, com a perspectiva da redução de investimentos, vamos perceber quanto mal vem fazendo ao Brasil esse aumento descontrolado do gasto público, dos gastos correntes que, no Brasil, vêm crescendo mais do que a economia.
- E qual é efeito imediato disso? Diminuição do investimento e, por conseqüência, desaceleração de setores importantes da economia por incapacidade de escoamento da sua produção e pela ausência absoluta de infra-estrutura em alguns setores.
Deixe um comentário