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Temos um redentor?

O mundo espera do 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma atuação firme contra a crise econômica, a saída para o conflito no Oriente Médio e recuperação das relações com os aliados

Foto: Joe raeDLe/Getty IMaGesDenize Bacoccina, enviada especial da IstoÉ a Washington

A
eleição do primeiro negro para a Pre sidência dos Estados Unidos, apenas meio século depois do fim da segregação racial, foi vista como histórica no país e no exterior. A escolha do democrata tem um valor em si mesmo, pela impressionante biografia de Barack Obama, mas também carrega um significado especial pelo componente anti-Bush do novo presidente. George W. Bush deixa a Casa Branca no dia 20 de janeiro pela porta dos fundos, com pouco mais de 20% de aprovação popular, a mais baixa da história recente - e a execração do resto do planeta. A vitória de Obama, comemorada nas ruas de Washington, Chicago, Nova York e nos quatro cantos do mundo, encheu os americanos de orgulho. Mais que orgulho, um sentimento de redenção tomou conta dos Estados Unidos. Uma esperança de que o país, afundado em duas guerras e na pior crise financeira desde a Grande Depressão, consiga voltar à prosperidade e recuperar seu lugar no cenário internacional. O reverendo Jesse Jackson, que por duas vezes (em 1984 e 1988) tentou concorrer ao mesmo posto, era o retrato da emoção dos americanos com a escolha. A apresentadora Oprah Winfrey conseguiu um milhão de votos para Obama. A tarefa de Obama será difícil, mas ele parece consciente. "Nós sabemos que o desafio que vamos enfrentar amanhã é o maior das nossas vidas: duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século", disse o presidente eleito no discurso de vitória, assistido ao vivo por 250 mil pessoas em Chicago e por milhões em todo o mundo. "O caminho será longo, a subida será dura", afirmou, pedindo o sacrifício dos compatriotas. Resta saber se os americanos - e o resto do planeta, ávido por mudanças que talvez não venham assim tão rápido - terão paciência para lidar com as limitações do cenário atual. "Há alianças a reparar", disse Obama, referindo-se ao desgaste que o país sofreu no cenário internacional e até com aliados por atacar o Iraque sem aprovação da ONU. "Mas há uma nova alvorada na liderança americana." Leia mais em: Temos um redentor?

2 comentários:

  1. A eleição do negro Obama é sem dúvida um marco na história americana e mundial. Mas daí às manifestações de euforia de alguns conterrâneos tupiniquins, fica uma dúvida. Será que não devemos primeiro voltar os olhos para as carências básicas de nosso país, tais como saneamento, educação, segurança, saúde ?
    Essa mania de levar a vida como se fosse uma eterna novela global vem aumentando a quota de alienados.

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  2. Vivemos no Brasil, esquece dos EUA, pois eles nem se lembram de nós, porém o brasileiro deve se preocupar com o problema do Brasil.

    Agora PARE com esse título "temos um redentor", o único redentor que existe e Jesus Cristo.

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