Crise atinge produtores de café
"Falar em expectativa é falar em decepção, pois o cafeicultor passa por um momento de incertezas” (Ramon Rocha (foto), presidente da Aracredi Araguari)
Preços baixos para o produtor e ritmo lento de negociações também atingiram os cafeicultores. A intensidade da crise econômica gera muitas incertezas para os produtores do país, principalmente quando tentam fazer uma projeção para 2009.
A escassez do crédito para investimento na lavoura e para o auxílio à exportação não são as únicas preocupações. Uma possível queda do consumo mundial dos produtos assusta cafeicultores. Se a população reduzir as compras do cafezinho, os prejuízos serão ainda maiores.
“Havendo um agravamento da crise, e a gente não sabe ainda as dimensões dela, pode haver uma diminuição de consumo” diz o analista da consultoria Agra FNP Maurício Mendes.
O café já começa a sentir os primeiros efeitos da crise. “A primeira reação da crise financeira foi o pé no freio dos países importadores. O exportador não tinha garantias de preço nem de como ficaria a cotação do dólar, e por isso parou de negociar. Assim, o café parou de ser comprado. Hoje, falta mercado comprador e a margem de lucro está cada vez menor” analisa o cafeicultor Sérgio Bronzi.
O café comercializado nas bolsas de valores seguiu a tendência de baixa em dólar, assim como as outras commodities. E nem mesmo a valorização da moeda estrangeira frente ao real conseguiu compensar a queda na cotação do produto.
“O setor vinha dentro de um quadro interessante e o produtor acreditava que, como ocorre historicamente nos meses de novembro, dezembro e janeiro, o preço tenderia a aumentar. Veio a crise mundial e afetou o nosso café. Falar em expectativa é falar em decepção, pois o cafeicultor passa por um momento de incertezas” diz o presidente da cooperativa de crédito rural de Araguari, em Minas Gerais, Ramon Rocha.
Fonte: Canal Rural citado pelo Café e Mercado
Preços baixos para o produtor e ritmo lento de negociações também atingiram os cafeicultores. A intensidade da crise econômica gera muitas incertezas para os produtores do país, principalmente quando tentam fazer uma projeção para 2009.
A escassez do crédito para investimento na lavoura e para o auxílio à exportação não são as únicas preocupações. Uma possível queda do consumo mundial dos produtos assusta cafeicultores. Se a população reduzir as compras do cafezinho, os prejuízos serão ainda maiores.
“Havendo um agravamento da crise, e a gente não sabe ainda as dimensões dela, pode haver uma diminuição de consumo” diz o analista da consultoria Agra FNP Maurício Mendes.
O café já começa a sentir os primeiros efeitos da crise. “A primeira reação da crise financeira foi o pé no freio dos países importadores. O exportador não tinha garantias de preço nem de como ficaria a cotação do dólar, e por isso parou de negociar. Assim, o café parou de ser comprado. Hoje, falta mercado comprador e a margem de lucro está cada vez menor” analisa o cafeicultor Sérgio Bronzi.
O café comercializado nas bolsas de valores seguiu a tendência de baixa em dólar, assim como as outras commodities. E nem mesmo a valorização da moeda estrangeira frente ao real conseguiu compensar a queda na cotação do produto.
“O setor vinha dentro de um quadro interessante e o produtor acreditava que, como ocorre historicamente nos meses de novembro, dezembro e janeiro, o preço tenderia a aumentar. Veio a crise mundial e afetou o nosso café. Falar em expectativa é falar em decepção, pois o cafeicultor passa por um momento de incertezas” diz o presidente da cooperativa de crédito rural de Araguari, em Minas Gerais, Ramon Rocha.
Fonte: Canal Rural citado pelo Café e Mercado
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