Crédito está mais caro para os cafeicultores
De Gislene Tiago no jornal Correio de Uberlândia, hoje:
A agricultura brasileira vive momentos de incerteza diante da recessão norte-americana e a cafeicultura é um dos setores que observa com preocupação o desdobramento da crise. Um dos primeiros impactos já sentidos pelo setor está no crédito, que ficou mais caro e está mais difícil obtê-lo.
De acordo com Marcelo Mares Esposito, da Cerrad Coffee do Brasil, diante da elevação das taxas de juros das linhas de crédito — que eram em torno dos 5% que agora estão entre 15% e 16% ao ano —, os exportadores suspenderam os negócios com café. “O mercado está paralisado até o momento de oscilação passar”, afirmou.
O presidente da Associação dos Cafeicultores da Região de Araguari, Ramon Olin Rocha, disse que o mercado de café oscilou bastante, “mas no Brasil a flutuação do dólar frente ao real e a apertada situação dos estoques de café acabaram ancorando os preços, evitando que oscilassem tanto como as bolsas de futuro”.
Ele explicou que há uma compensação de perdas para o produtor, devido à valorização da moeda americana perante o real. Antes da crise, a saca do grão era vendida por R$ 270. Agora está no patamar dos R$ 250. “O grande temor é que, quando acabar a crise, as bolsas permaneçam em baixa e o dólar esfrie. Hoje os prejuízos estão menores pela compensação com o dólar subindo; se o cenário mudar, os prejuízos serão ainda maiores”, afirmou. Leia mais
A agricultura brasileira vive momentos de incerteza diante da recessão norte-americana e a cafeicultura é um dos setores que observa com preocupação o desdobramento da crise. Um dos primeiros impactos já sentidos pelo setor está no crédito, que ficou mais caro e está mais difícil obtê-lo.
De acordo com Marcelo Mares Esposito, da Cerrad Coffee do Brasil, diante da elevação das taxas de juros das linhas de crédito — que eram em torno dos 5% que agora estão entre 15% e 16% ao ano —, os exportadores suspenderam os negócios com café. “O mercado está paralisado até o momento de oscilação passar”, afirmou.
O presidente da Associação dos Cafeicultores da Região de Araguari, Ramon Olin Rocha, disse que o mercado de café oscilou bastante, “mas no Brasil a flutuação do dólar frente ao real e a apertada situação dos estoques de café acabaram ancorando os preços, evitando que oscilassem tanto como as bolsas de futuro”.
Ele explicou que há uma compensação de perdas para o produtor, devido à valorização da moeda americana perante o real. Antes da crise, a saca do grão era vendida por R$ 270. Agora está no patamar dos R$ 250. “O grande temor é que, quando acabar a crise, as bolsas permaneçam em baixa e o dólar esfrie. Hoje os prejuízos estão menores pela compensação com o dólar subindo; se o cenário mudar, os prejuízos serão ainda maiores”, afirmou. Leia mais
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