Parceria entre Minas e Guatemala visa expandir o cultivo do café arábica de qualidade
Projeto da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em parceria com a Universidad de San Carlos de Guatemala (Usac) desde 2007, avalia o comportamento de cultivares de café arábica e materiais genéticos do Programa Estadual de Pesquisa em Cafeicultura em algumas regiões do país da América Central.
Guatemala possui uma vasta produção de café e poderá desenvolver ainda mais a cafeicultura. Foto: Divulgação/Epamig |
Dentre os materiais avaliados, sete têm se mostrado promissores para as condições locais. Além da avaliação da produtividade, são realizadas provas das bebidas para verificar a qualidade. "São genótipos produtivos e, na sua maioria, resistentes à ferrugem, principal doença do café arábica", explica o pesquisador da Epamig Gladyston Rodrigues Carvalho, que em outubro palestrou na Usac sobre os resultados das pesquisas de melhoramento genético e manejo da lavoura cafeeira do Brasil. O pesquisador também visitou campos onde foram instalados experimentos pelo professor Edin Francisco Orozco Miranda da universidade local.
Durante a palestra, Gladyston apresentou as regiões produtoras do Brasil e suas particularidades, além do sistema de gestão da pesquisa cafeeira e os avanços do setor na última década, impulsionados principalmente pelo modelo do Consórcio Pesquisa Café. Destacou ainda as tecnologias disponíveis, com ênfase para o melhoramento genético, espaçamentos e mecanização.
Segundo o pesquisador, a Guatemala possui uma vasta produção de café e poderá desenvolver ainda mais sua cafeicultura, garantindo renda e qualidade de vida para os produtores. “É uma cafeicultura bem diferente da brasileira, porém possui lógica e objetivos bem definidos”, garantiu. Gladyston ressaltou ainda que as avaliações proporcionaram uma interação maior entre os dois países e possibilitaram uma excelente troca de experiências. “Eles têm altitude, clima e solo favoráveis para a produção de cafés de qualidade, enquanto nós temos conhecimento tecnológico, sabores distintos e potencial de expansão”, explicou.
O café na Guatemala
O cultivo do café ocupa aproximadamente 2,5% do território nacional e está presente em 20 dos 22 estados da Guatemala. A Assossiacion Nacional Del Café da Guatemala (Anacafé) é uma das desenvolvedoras da política nacional do café no país e internacionalmente. A instituição representa mais de 90 mil agricultores em toda a Guatemala. “Fiquei impressionado com a motivação dos produtores, de pequenos a grandes, com a organização e seriedade da Anacafé e com o comprometimento da Usac com o desenvolvimento e validação de tecnologias para a cafeicultura do país”, afirmou Gladyston.
Durante a palestra, Gladyston apresentou as regiões produtoras do Brasil e suas particularidades, além do sistema de gestão da pesquisa cafeeira e os avanços do setor na última década, impulsionados principalmente pelo modelo do Consórcio Pesquisa Café. Destacou ainda as tecnologias disponíveis, com ênfase para o melhoramento genético, espaçamentos e mecanização.
Segundo o pesquisador, a Guatemala possui uma vasta produção de café e poderá desenvolver ainda mais sua cafeicultura, garantindo renda e qualidade de vida para os produtores. “É uma cafeicultura bem diferente da brasileira, porém possui lógica e objetivos bem definidos”, garantiu. Gladyston ressaltou ainda que as avaliações proporcionaram uma interação maior entre os dois países e possibilitaram uma excelente troca de experiências. “Eles têm altitude, clima e solo favoráveis para a produção de cafés de qualidade, enquanto nós temos conhecimento tecnológico, sabores distintos e potencial de expansão”, explicou.
O café na Guatemala
O cultivo do café ocupa aproximadamente 2,5% do território nacional e está presente em 20 dos 22 estados da Guatemala. A Assossiacion Nacional Del Café da Guatemala (Anacafé) é uma das desenvolvedoras da política nacional do café no país e internacionalmente. A instituição representa mais de 90 mil agricultores em toda a Guatemala. “Fiquei impressionado com a motivação dos produtores, de pequenos a grandes, com a organização e seriedade da Anacafé e com o comprometimento da Usac com o desenvolvimento e validação de tecnologias para a cafeicultura do país”, afirmou Gladyston.
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