Globo Repórter resgata a história das ferrovias
O programa embarca em uma viagem sobre as estradas de ferro do Brasil e mostra os caminhos da ferrovia que já foi a maior do mundo e que ainda transporta sonhos e esperança
Da EPTV:
Filho de ferroviário, o apresentador Sergio Chapelin (foto) reviveu momentos da infância durante as gravações do Globo Repórter que vai ao ar nesta sexta-feira (6). O programa produzido pela EPTV mostra uma viagem pela história das ferrovias no Brasil com imagens gravadas em seis diferentes estados do país e viaja para Inglaterra e França, para resgatar os primeiros trens que circularam pelo mundo. A produção conta ainda com a participação de atores do Conservatório Carlos Gomes, de Campinas.
Em entrevista ao site da EPTV, Chapelin lembrou com saudade das viagens de trem que fazia com a família no Rio de Janeiro.
- Não poderia deixar de me emocionar porque faz parte da minha vida. Íamos de Valença para a capital visitar parentes na época de férias. Viajávamos num trenzinho e era muito agradável observar a beleza da paisagem pela janela do trem - disse o apresentador em entrevista ao site da EPTV.
A Pires do Rio 401 é uma das "estrelas" do programa
Nos intervalos das gravações na Estação Carlos Gomes, em Campinas, o apresentador resgatou histórias que viveu quando garoto.
- Liguei para o meu irmão e disse que ia gravar em Campinas, na estação, e ele relembrou de quando íamos na plataforma da estação em Engenheiro Nóbrega para vender laranjas e passarinho no alçapão.
Entre tantas histórias emocionantes de pessoas que dedicaram boa parte da vida às ferrovias está o depoimento de Ivo Arias, de 70 anos, diretor administrativo da estação Carlos Gomes.
Contratado como telegrafista em 1955 pela antiga Estrada de Ferro Sorocabana, ele trabalha há 34 anos como voluntário no local, que preserva verdadeiras relíquias como os carros onde viajaram o imperador D. Pedro I e Rui Barbosa.
- Meus dois avôs foram ferroviários; meu pai e meu sogro também. Nasci nisso aqui e vou dar meu sangue para que continue existindo e para que meus netos saibam como é a ferrovia - ressaltou Arias.
A estação que foi palco para gravações de cenas das novelas Terra Nostra, Esperança, Cabocla, além de produções internacionais e campanhas publicitárias, atualmente promove passeios turísticos nos fins de semana.
A Linha do Tempo
As imagens exibidas pelo Globo Repórter desta semana são parte de um especial que será exibido ainda neste semestre pela EPTV. Foram quatro meses de produção e outros três meses de edição de um material que envolveu viagens para Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rondônia, Pernambuco e Ceará, além de gravações na Bolívia, Inglaterra, França e Itália.
O programa usa recursos da dramaturgia para resgatar situações que fazem parte da memória da ferrovia no país, como as dificuldades da construção da Madeira Mamoré em Rondônia e conta ainda com a participação especial de Milton Nascimento e Almir Sater, além de arranjos feitos exclusivamente para o projeto pelo compositor Mazinho Quevedo.
Da EPTV:
Filho de ferroviário, o apresentador Sergio Chapelin (foto) reviveu momentos da infância durante as gravações do Globo Repórter que vai ao ar nesta sexta-feira (6). O programa produzido pela EPTV mostra uma viagem pela história das ferrovias no Brasil com imagens gravadas em seis diferentes estados do país e viaja para Inglaterra e França, para resgatar os primeiros trens que circularam pelo mundo. A produção conta ainda com a participação de atores do Conservatório Carlos Gomes, de Campinas.
Em entrevista ao site da EPTV, Chapelin lembrou com saudade das viagens de trem que fazia com a família no Rio de Janeiro.
- Não poderia deixar de me emocionar porque faz parte da minha vida. Íamos de Valença para a capital visitar parentes na época de férias. Viajávamos num trenzinho e era muito agradável observar a beleza da paisagem pela janela do trem - disse o apresentador em entrevista ao site da EPTV.
A Pires do Rio 401 é uma das "estrelas" do programa
Nos intervalos das gravações na Estação Carlos Gomes, em Campinas, o apresentador resgatou histórias que viveu quando garoto.
- Liguei para o meu irmão e disse que ia gravar em Campinas, na estação, e ele relembrou de quando íamos na plataforma da estação em Engenheiro Nóbrega para vender laranjas e passarinho no alçapão.
Entre tantas histórias emocionantes de pessoas que dedicaram boa parte da vida às ferrovias está o depoimento de Ivo Arias, de 70 anos, diretor administrativo da estação Carlos Gomes.
Contratado como telegrafista em 1955 pela antiga Estrada de Ferro Sorocabana, ele trabalha há 34 anos como voluntário no local, que preserva verdadeiras relíquias como os carros onde viajaram o imperador D. Pedro I e Rui Barbosa.
- Meus dois avôs foram ferroviários; meu pai e meu sogro também. Nasci nisso aqui e vou dar meu sangue para que continue existindo e para que meus netos saibam como é a ferrovia - ressaltou Arias.
A estação que foi palco para gravações de cenas das novelas Terra Nostra, Esperança, Cabocla, além de produções internacionais e campanhas publicitárias, atualmente promove passeios turísticos nos fins de semana.
A Linha do Tempo
As imagens exibidas pelo Globo Repórter desta semana são parte de um especial que será exibido ainda neste semestre pela EPTV. Foram quatro meses de produção e outros três meses de edição de um material que envolveu viagens para Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rondônia, Pernambuco e Ceará, além de gravações na Bolívia, Inglaterra, França e Itália.
O programa usa recursos da dramaturgia para resgatar situações que fazem parte da memória da ferrovia no país, como as dificuldades da construção da Madeira Mamoré em Rondônia e conta ainda com a participação especial de Milton Nascimento e Almir Sater, além de arranjos feitos exclusivamente para o projeto pelo compositor Mazinho Quevedo.


Assisti ao programa e também emocionei-me com a reportagem. Fui viajante de trens na minha infãncia e , lembro-me,de como era gostoso, por ex., sair de Patrocinio e ir para BH,levando matula, cobertor e as bonecas. Da fazenda dos meus tios, gostava de ver o trem passando ao longe, com aquele apito típico e a fumaça desenhada no ar. Os trens de ferro fazem parte da história de Minas Gerais e parece que os mineiros gostam tanto de trem que acostumaram-se a chamar tudo de "trem"...Não entendo o porque do descaso dos governos com relação às ferrovias.Seria muito importante que se retomasse este meio de transporte, tanto para as pessoas como para cargas.
ResponderExcluirCom certeza foi umas das reportagens mais lindas que assisti. Emocionei-me com a reportagem, pois lembrei-me das viagens que fiz com meus saudosos avós quando criança para o interior de São Paulo. É uma pena que o Brasil tenha abandonado as ferrovias.
ResponderExcluir