Eleições limpas devem ter imprensa livre e participação popular, diz presidente do TSE
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| O ministro do STF Marco Aurélio Mello durante cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia, que é a primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: José Cruz/ABr |
Agência Brasil - Ao tomar posse hoje (18) como presidenta do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), a ministra Cármen Lúcia disse que espera contar com o
"trabalho livre" da imprensa e com a participação da população para que
as eleições municipais deste ano ocorram com lisura.
Cármem Lúcia vai gerir a Justiça Eleitoral nas primeiras eleições que
contarão com a vigência plena da chamada Lei da Ficha Limpa. A lei é
resultado de uma proposta de iniciativa popular e impede a candidatura
de pessoas processadas pela Justiça.
"As eleições desse ano são as primeiras nessa nova configuração
jurídica, que sujeita candidatos às exigências da chamada Lei da Ficha
Limpa. Mas nenhuma lei do mundo substitui a honestidade, a
responsabilidade e o comprometimento do cidadão. O caminho mais curto
para a Justiça é a conduta reta de cada um de nós, cidadãos", destacou a
ministra.
"Não há eleições seguras e honestas sem a ação livre, presente e
vigilante da imprensa que cumpre papel determinante em benefício do
poder do povo", enfatizou a ministra que prometeu adotar medidas que
garantam a "transparência do processo eleitoral”.
Cármen Lúcia é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e como
presidente do TSE terá um mandato de dois anos. O TSE é integrado por
sete ministros - três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
e dois advogados indicados pelo Supremo. A presidência é sempre
exercida por um dos ministros do STF, em sistema de rodízio.
Ela será a primeira mulher a presidir o TSE. A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia de posse, mas não discursou.


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