Perigo na mesa
Marília Alves Cunha
Há pessoas realmente preocupadas em resguardar a saúde. Fazem consultas periódicas ao médico, colocam em prática todas as lições recebidas, principalmente no que toca à alimentação e exercícios físicos. E ninguém pode discutir a importância destes quesitos. E mais: precisamos conhecer nosso corpo e escutar com atenção o que ele nos diz. O corpo sempre dá sinais significativos e é preciso atentar a estes sinais. E pensando nestas coisas, na qualidade de vida, no que praticamos, no que comemos, no que sentimos, tudo relacionado á manutenção da saúde, assisti um vídeo intitulado: “O veneno está na mesa”, produzido por Silvio Tendler e que nos mostra ou pretende mostrar a quantas anda a situação dos alimentos que estão sobre a mesa dos brasileiros.
De acordo com o vídeo, desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Aquela velha mania de sermos os maiores em tudo nos persegue acirradamente. O país opera com mais de 400 tipos de agrotóxicos registrados, à parte aqueles não regulamentados pela ANVISA e até proibidos. A tecnologia usada na produção de agrotóxicos tem sua origem na indústria da guerra, principalmente na do Vietnã. Muitos se lembrarão do agente laranja, usado pelos EEUU contra os vietnamitas do norte e que, jogado sobre as florestas dizimava a folhagem e expunha refúgios e armadilhas vietcongs. Veneno para ninguém botar defeito... Hoje, produtos vedados mos EEUU, China, Comunidade Européia, África, estão sendo usados indiscriminadamente no Brasil. O setor de agrotóxicos movimentou 7 bilhões de dólares em 2011.
O vídeo mostra em relatos contundentes e em resultados de pesquisas, os males gerados que o uso indiscriminado de agrotóxicos pode causar ao ser humano, tanto os que lidam diretamente com os produtos quanto os que se envenenam lentamente, na sua ingestão diária: danos ao sistema nervoso central, danos á memória, comprometimento do sistema reprodutor, perda motora, redução da imunidade, danos aos embriões, infertilidade e por aí afora. A natureza também se ressente do abuso, responsável pela redução da produtividade do solo, contaminação dos mananciais, mudanças climáticas, contaminação do ar. Segundo a própria ANVISA, conforme vídeo, amostras coletadas em diversos Estados apresentaram resultados insatisfatórios, com limite agrotóxico acima do tolerável.
Não cultivamos ingenuamente a idéia de que os agrotóxicos são dispensáveis, num mundo habitado por bilhões de pessoas, dependente de grande produção de alimentos. Mas acreditamos que, o rigor na fiscalização e controle na produção seja muito importante, no sentido de que não sejam ultrapassados os limites. E importante também que o espaço de tempo entre a aplicação dos produtos e a colheita seja rigorosamente respeitado. São cuidados e providências urgentes e perfeitamente realizáveis, dada a seriedade do assunto.
Grande contradição existe entre o fato de que países com governos que se dizem progressistas permitam este descontrole em nome da produtividade. Que países que se dizem preocupados com a qualidade de vida de seu povo e com o meio ambiente permitam que o império econômico esteja acima de outros interesses, “numa espécie de traição aos princípios ligados à saúde e á natureza”.
De acordo com o vídeo, desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Aquela velha mania de sermos os maiores em tudo nos persegue acirradamente. O país opera com mais de 400 tipos de agrotóxicos registrados, à parte aqueles não regulamentados pela ANVISA e até proibidos. A tecnologia usada na produção de agrotóxicos tem sua origem na indústria da guerra, principalmente na do Vietnã. Muitos se lembrarão do agente laranja, usado pelos EEUU contra os vietnamitas do norte e que, jogado sobre as florestas dizimava a folhagem e expunha refúgios e armadilhas vietcongs. Veneno para ninguém botar defeito... Hoje, produtos vedados mos EEUU, China, Comunidade Européia, África, estão sendo usados indiscriminadamente no Brasil. O setor de agrotóxicos movimentou 7 bilhões de dólares em 2011.
O vídeo mostra em relatos contundentes e em resultados de pesquisas, os males gerados que o uso indiscriminado de agrotóxicos pode causar ao ser humano, tanto os que lidam diretamente com os produtos quanto os que se envenenam lentamente, na sua ingestão diária: danos ao sistema nervoso central, danos á memória, comprometimento do sistema reprodutor, perda motora, redução da imunidade, danos aos embriões, infertilidade e por aí afora. A natureza também se ressente do abuso, responsável pela redução da produtividade do solo, contaminação dos mananciais, mudanças climáticas, contaminação do ar. Segundo a própria ANVISA, conforme vídeo, amostras coletadas em diversos Estados apresentaram resultados insatisfatórios, com limite agrotóxico acima do tolerável.
Não cultivamos ingenuamente a idéia de que os agrotóxicos são dispensáveis, num mundo habitado por bilhões de pessoas, dependente de grande produção de alimentos. Mas acreditamos que, o rigor na fiscalização e controle na produção seja muito importante, no sentido de que não sejam ultrapassados os limites. E importante também que o espaço de tempo entre a aplicação dos produtos e a colheita seja rigorosamente respeitado. São cuidados e providências urgentes e perfeitamente realizáveis, dada a seriedade do assunto.
Grande contradição existe entre o fato de que países com governos que se dizem progressistas permitam este descontrole em nome da produtividade. Que países que se dizem preocupados com a qualidade de vida de seu povo e com o meio ambiente permitam que o império econômico esteja acima de outros interesses, “numa espécie de traição aos princípios ligados à saúde e á natureza”.
Alem disso existem os alimentos transgênicos que as empresas de biotecnologia estão
ResponderExcluirtentando obter o monopólio da produção de sementes. São sementes que pelos meios naturais não existiriam, diminuindo a segurança para o meio ambiente e para a saúde. Os agrotóxicos surgiram em razão da necessidade de garantir o aumento da produção, buscando eliminar pragas e vender mais. Resta a todos voltar a cultivar hortas domésticas ou buscar comprar produtos orgânicos sem uso de agrotóxicos. Mesmo assim, não são mais baratos.
Natal,
ResponderExcluirHoje em dia a maioria das pessoas mora em apartamentos, o que impede o cultivo de hortas domésticas. Já procurei em Uberlãndia por produtos orgânicos, mas desisti. A pessoa começa a vender este produtos,mas desiste pois o preço deles é bem mais salgado e quase ninguém compra.Descobri há algum tempo atrás uma horta de produtos orgãnicos aqui em Udi. Eu ia longe para comprar, na maior felicidade. Não durou muito, por falta de freguesia. O jeito então é ir comendo veneno mesmo, fazer o que?
Os agricultores que usam agrotóxicos nos hortigranjeiros compensam essas despesas com o volume das vendas e ainda o custo das lavouras orgânicas é mais caro variando de 20% a 100% dos preços. Mas os supermercados já estão atentos a essa procura. Por aqui isso já está resolvido em parte, mas não com abundância que permita a redução dos preços. Até para o café estou aguardando a redução dos preços.
ResponderExcluir“A produção orgânica exige maior envolvimento de mão-de-obra e ao adquirir esse alimento o consumidor passa a contribuir para o fortalecimento e viabilidade da agricultura familiar no meio rural. Essa é a contribuição social dos consumidores conscientes que, ao buscar produtos orgânicos, têm um papel decisivo para que essa mudança ocorra.” Copie esse link que pesquisei para você sobre esse assunto em Uberlândia:
http://local.artigosinformativos.com.br/Analisando_os_precos_dos_Alimentos_Organicos_Uberlandia_Minas_Gerais-r1217522-Uberlandia_MG.html