O que você pensa disto?
Marília Alves Cunha
É mais que notória a situação dos aposentados em nosso país. É questão que se agrava a cada dia, pois o envelhecimento da população brasileira é inevitável. Dizem alguns entendidos que em 40 anos teremos uma estrutura etária tão envelhecida quanto as que têm os países da Europa e o Japão. Uma multidão de velhos inativos e uma minoria de pessoas em atividade, este será o retrato da população.
Fala-se muito em reforma previdenciária, mas o que se inventou até agora consiste apenas em corte de benefícios e intervenção de fórmulas redutoras, como o fator previdenciário. Pelo andar da carruagem, daqui a algum tempo teremos de pagar aposentadoria, ao invés de recebê-la. Pelas contas do governo o Instituto de Previdência está sempre deficitário...
Há, porém, uma classe de pessoas privilegiadas que não precisa ter este tipo de preocupação. Deputados estaduais e federais que foram derrotados nas eleições ou que decidiram não votar à vida pública ganham um belo presente: aposentadoria mensal de, no mínimo, R$4.581,10. Têm direito a esta glória ex-deputados que exerceram pelo menos dois mandatos (8anos de contribuição), idade mínima de 53 anos e 35 anos de contribuição a qualquer instituto de previdência pública ou privada, da esfera estadual, federal ou municipal. Não há teto para as aposentadorias.
Quando a gente começa a pensar nas pessoas que trabalharam nas mais diversas funções, durante 40 e até 50 anos e não recebem de aposentadoria a mais tênue sombra do que auferem os nossos ilustres representantes, realmente nos convencemos de que falta seriedade a este país. O povo brasileiro ainda vai precisar de muito suor, coragem e lágrimas para tornar-se respeitado e, como verdadeiro cidadão, opor-se a este tipo de coisas... Aff!
É mais que notória a situação dos aposentados em nosso país. É questão que se agrava a cada dia, pois o envelhecimento da população brasileira é inevitável. Dizem alguns entendidos que em 40 anos teremos uma estrutura etária tão envelhecida quanto as que têm os países da Europa e o Japão. Uma multidão de velhos inativos e uma minoria de pessoas em atividade, este será o retrato da população.
Fala-se muito em reforma previdenciária, mas o que se inventou até agora consiste apenas em corte de benefícios e intervenção de fórmulas redutoras, como o fator previdenciário. Pelo andar da carruagem, daqui a algum tempo teremos de pagar aposentadoria, ao invés de recebê-la. Pelas contas do governo o Instituto de Previdência está sempre deficitário...
Há, porém, uma classe de pessoas privilegiadas que não precisa ter este tipo de preocupação. Deputados estaduais e federais que foram derrotados nas eleições ou que decidiram não votar à vida pública ganham um belo presente: aposentadoria mensal de, no mínimo, R$4.581,10. Têm direito a esta glória ex-deputados que exerceram pelo menos dois mandatos (8anos de contribuição), idade mínima de 53 anos e 35 anos de contribuição a qualquer instituto de previdência pública ou privada, da esfera estadual, federal ou municipal. Não há teto para as aposentadorias.
Quando a gente começa a pensar nas pessoas que trabalharam nas mais diversas funções, durante 40 e até 50 anos e não recebem de aposentadoria a mais tênue sombra do que auferem os nossos ilustres representantes, realmente nos convencemos de que falta seriedade a este país. O povo brasileiro ainda vai precisar de muito suor, coragem e lágrimas para tornar-se respeitado e, como verdadeiro cidadão, opor-se a este tipo de coisas... Aff!
Se eu fosse o tal aposentado acharia lindo e legal!
ResponderExcluirComo a inversão de valores está sendo comum, antes que alguém entenda que o deputado deva ganhar menos, é bom esclarecer que todos os aposentados devem ganhar no mínimo o que os deputados ganham de aposentadoria depois de 8 anos! Em outras palavras, o nivelamento das aposentadorias deve ser por cima e não por baixo...
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