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Até que enfim uma medida para preservar vidas

Correio de Uberlândia
A Justiça Federal determinou ontem (17) a instalação imediata de dois redutores eletrônicos de velocidade entre os quilômetros 53 e 57 da BR-050, nos dois lados da ponte sobre o Rio Araguari.

A decisão partiu de uma Ação Civil Pública do Ministério Público Federal (MPF) junto à União e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que requereu radares nos dois sentidos da rodovia para diminuir o número de acidentes e mortes, que são constantes no local.

O pedido foi feito pela primeira vez em maio deste ano, mas foi indeferido com a justificativa do Dnit de que, devido à duplicação da BR, a colocação dos redutores de velocidade seria um gasto desnecessário, pois com o avanço da obra eles precisariam ser retirados e recolocados posteriormente.

No dia 11 de novembro, cinco meses depois, o MPF protocolou novo pedido de avaliação, visto que, neste período, oito pessoas morreram em mais de 23 acidentes ocorridos apenas no trecho mencionado, de quatro quilômetros.

A justiça entendeu que a expressiva quantidade de acidentes e mortes exige colocação imediata dos radares, para preservar a vida dos que trafegam pela BR-050.

O Dnit e a União foram intimados a se manifestar no prazo de 72 horas. O descumprimento desta decisão implicará em multa diária de R$ 10 mil.

3 comentários:

  1. Radares eletrônicos e câmeras diversas instaladas devem, ao longo do tempo, serem mais baratas e eficientes além de menos corruptas que qualquer tipo de fiscalização policial. E ainda rende aos governos e empresas!

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  2. Digamos que esses radares e câmeras são um mal necessário. Ou seja, muita gente se enriquece fornecendo esse material e prestando esse serviço para o Estado. Contudo, o que é mais importante, salvam-se muitas vidas.
    O mais interessante: o dinheiro arrecadado com essas multas deveria ser revertido para a educação de trânsito. Advinhem para aonde ele vai?

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  3. Redutores eletrônicos de velocidade são um gasto desnecessário, como afirma o Diretor do DNIT. É desnecessário, pois quem morreu não foi parente dele. Qualquer medida de segurança é benéfica, mesmo estando a BR em obras.

    Marcos, o modelo de enriquecimento dos prestadores de serviços públicos, o uso do dinheiro e sua destinação é de exclusiva responsabilidade do governo e dos órgãos de controle interno e externo e, sobretudo, do povo, que não está nem aí para o assunto, por isso, o dinheiro público vai parar nas cuecas, meias, malas, paraísos fiscais, e agora, para os sutiãs, calcinhas, espartilhos... se não esconderem em lugar ainda mais peculiar...

    O povo está morrendo por vários motivos nestas estradas, nos hospitais de Brasília e de todo país, mas, principalmente pela omissão dos que estão no poder, pela falta de respeito as pessoas, por considerarem a vida como algo que não tem valor algum.

    Esse modelo de gestão pública que prioriza as obras e o assistencialismo e não valoriza o ser humano é o mal deste país.

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