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Grupo Emcantar apresenta espetáculo em Brasília

No espetáculo Parangolé, o grupo Emcantar mistura poesia, teatro e música: amanhã, no Teatro dos Bancários, em Brasília-DF. Foto: Roberto Chacur/Divulgação   
Do Correio Braziliense, hoje: Eles se intitulam revolucionários. Mas a única arma que utilizam é a alegria. "Nosso sonho não espera aplausos, mas semeia grãos de mudança para intervir na realidade e transformar a história", anuncia o fundador e diretor-executivo da ONG Emcantar, Marco Aurélio Querubim. O projeto, criado há 14 anos em Araguari, Triângulo Mineiro, desenvolve ações nas áreas de cultura, educação e meio ambiente e está percorrendo o país, desde agosto, em uma turnê para difundir seus ideais e tentar provocar alguma mudança.


No espetáculo Parangolé, o grupo Emcantar mistura poesia, teatro e música: amanhã, no Teatro dos Bancários A última parada dessa viagem, que já dura três meses, é justamente a capital federal, onde, hoje e amanhã, eles vão exibir um filme, ministrar oficinas para educadores e apresentar Parangolé, montagem musical-teatral-poética sobre a infância e suas descobertas. Todas as atividades são gratuitas.

"Esse projeto surgiu com o lançamento do álbum multimídia Parangolé - Canções e brincadeiras, que traz CD, DVD e um livro que busca contribuir, preservar e difundir as canções e as brincadeiras populares. É um kit artístico e pedagógico. E todas as nossas ações nessa turnê são para divulgar esse trabalho. Seja pela exibição do filme, das oficinas ou do espetáculo", conta Marco Aurélio. O kit é comercializado por R$ 30 após as apresentações e também pode ser adquirido pelo site www. emcantar.org.

Em 1996, quando decidiu "arregaçar as mangas" e realizar um trabalho com crianças por meio de canções brasileiras e populares, Querubim sempre era cobrado nas escolas para que a iniciativa se desenvolvesse. Professores e alunos ficavam fascinados com o grupo e o projeto se tornou muito mais do que uma ação cultural, mas, sobretudo, educacional. "Somos artistas amadores que nos descobrimos educadores também. Essa experiência de reunir crianças para cantar proporcionou perceber que esse movimento era muito mais do que um coral; era um projeto de educação. Uma apresentação chamou outra, o trabalho foi crescendo, os educadores nos convidaram e a gente foi ensinar nas escolas. O Emcantar progrediu porque houve uma demanda social pra isso", explica.

Encantamento A turnê do Parangolé já passou por cidades como Ribeirão Preto e Franca, em São Paulo; Belo Horizonte e Patos de Minas, em Minas Gerais, e Goiânia e Itumbiara, em Goiás. Em todos os lugares em que eles estiveram, Marco Aurélio Querubim assegura que o encantamento foi enorme não só por parte das crianças, mas, sobretudo, dos adultos. "O Parangolé resgata aquelas brincadeiras, as canções que fizeram parte da história de todos. As pessoas se emocionam ao lembrar da infância e a criançada descobre um mundo novo e mágico. Percebemos que tudo aquilo que fez parte da nossa trajetória de vida poderia ser compartilhado e ganhar aspectos de universalidade. Não deixa de ser uma revolução por meio da alegria", resume.

Leia mais em: Projeto que resgata brincadeiras e canções apresenta atividades gratuitas

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