Já com saudades...
Marília Alves Cunha
Vai deixar muita saudade o menino talentoso, o menino eterno, o menino da “Terra do Nunca”, o menino que resistia em crescer, porque crescer talvez fosse renunciar ao desejo de uma infância nunca vivida, sempre ansiada.
Talento em excesso, demonstrado desde muito cedo, através de sua voz, seu jeito feroz e impressionante de dançar, de coreografar, de compor, de inovar na arte “pop”. Mistura de perfeição, imperfeição, estranheza, tudo se juntando numa extraordinária explosão. Michael Jackson era uma explosão. Força da natureza!
Acompanhei durante toda a vida a trajetória deste astro, hipnotizada e seduzida por sua genialidade. Por muitos e muitos anos alegrei-me e deliciei-me com sua arte, chegando até, por vezes, a tentar imitar os trejeitos daquele corpo-menino, daquele furacão de carisma que o mundo admirava. Se ele não tivesse feito outra coisa além do “Thriller” e das gravações no Brasil, no Morro de Dona Marta e no Pelourinho, eu consideraria sua obra completa. Sou fã de carteirinha do artista, confesso.
Gostaria imensamente que os grandes benfeitores da humanidade, os grandes cientistas, os grandes escritores tivessem também, por parte da mídia, a mesma cobertura dada aos ídolos do rock, da música popular, do futebol e afins. Isto não acontece, infelizmente, mas não é culpa do Michael Jackson...
Seus defeitos (e ele os tinha, quem não tem?), não pretendo ficar lembrando. Passa pela minha cabeça a linda imagem de um dos um shows do nosso artista. Ele, parado no meio do palco como uma estátua luzidia e um anjo o envolvendo num abraço com suas enormes asas. De repente, aconteceu de verdade: o menino voou nas asas do anjo...
Vai deixar muita saudade o menino talentoso, o menino eterno, o menino da “Terra do Nunca”, o menino que resistia em crescer, porque crescer talvez fosse renunciar ao desejo de uma infância nunca vivida, sempre ansiada.
Talento em excesso, demonstrado desde muito cedo, através de sua voz, seu jeito feroz e impressionante de dançar, de coreografar, de compor, de inovar na arte “pop”. Mistura de perfeição, imperfeição, estranheza, tudo se juntando numa extraordinária explosão. Michael Jackson era uma explosão. Força da natureza!
Acompanhei durante toda a vida a trajetória deste astro, hipnotizada e seduzida por sua genialidade. Por muitos e muitos anos alegrei-me e deliciei-me com sua arte, chegando até, por vezes, a tentar imitar os trejeitos daquele corpo-menino, daquele furacão de carisma que o mundo admirava. Se ele não tivesse feito outra coisa além do “Thriller” e das gravações no Brasil, no Morro de Dona Marta e no Pelourinho, eu consideraria sua obra completa. Sou fã de carteirinha do artista, confesso.
Gostaria imensamente que os grandes benfeitores da humanidade, os grandes cientistas, os grandes escritores tivessem também, por parte da mídia, a mesma cobertura dada aos ídolos do rock, da música popular, do futebol e afins. Isto não acontece, infelizmente, mas não é culpa do Michael Jackson...
Seus defeitos (e ele os tinha, quem não tem?), não pretendo ficar lembrando. Passa pela minha cabeça a linda imagem de um dos um shows do nosso artista. Ele, parado no meio do palco como uma estátua luzidia e um anjo o envolvendo num abraço com suas enormes asas. De repente, aconteceu de verdade: o menino voou nas asas do anjo...
Marília, não tem como mudar o que se propaga na mídia. Normalmente é a má nova que se vende. Caim matou Abel... Todo mundo sabe disso - é uma má velha que circula por todos os tempos, mas qual foi a pena de Caim? Poucos sabem... O MJ me fascinava e se tornou prova de que a vida sempre é mais forte de que um corpo. O que ele vibrava, o que ele lutava, o que ele treinava, o que ele não desistia, o que ajuntou de tesouros, o quanto foi roubado e, além da vida, ainda consegue arrebanhar multidões em todos os continentes.
ResponderExcluirPois é, Aristeu. O MJ fazia tanta coisa boa em sua vida pessoal e estas coisas boas não apareciam, porque como você bem disse, é a má nova que se vende... O importante é a sua arte e o legado de genialidade que deixou para o mundo. Um abraço. Marilia
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