Maquinistas da Vale treinam em modernas “locomotivas” que não andam sobre trilhos

Da Revista Ferroviária
As dimensões são iguais, os equipamentos também são da última geração; até o apito é semelhante ao de uma locomotiva de verdade. Só que esta moderna “composição” não anda nos trilhos e, ao contrário, percorrerá 1.200km de estradas de rodagem de todo o país levando treinamento a 500 maquinistas que pilotam, de verdade, as supermáquinas da Vale.
A carreta-escola da Valer, a área de educação da operadora Vale, tem 14 metros de comprimento, quatro de altura e cinco de largura. A bordo, dois simuladores
de trem em tempo real, 15 computadores, sistema de audiovisual com projetores, som e DVD , material didático atualizado; tudo isso no conforto do ar-condicionado.
A meta é treinar, até o final do próximo ano, todos os maquinistas da operadora,
para aumentar mais a segurança de suas operações ferroviárias.
Os primeiros beneficiados serão 44 maquinistas da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA ), controlada pela Vale, baseados em São Paulo. A primeira parada da carreta foi em Paulínia, onde os empregados foram reciclados nas áreas de conceitos e práticas de segurança, frenagens de emergência, velocidades, mecânica elétrica e regulamento de operações ferroviárias. Depois a “composição” passará por Araguari, Ibiá, Divinópolis, Montes Claros, Brumado e Alagoinhas.
Além dos maquinistas, outros empregados da Vale ligados a essas operações também serão atualizados, significando uma economia de R$ 250 mil/ano com a redução dos custos de deslocamento e hospedagem de pessoal.
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