Eletro Prêmios: prejuízo pode passar de R$ 7 milhões
De Luiz Muilla no jornal Gazeta do Triângulo, hoje:
Pelo menos três mil pessoas fizeram contrato com a loja de consórcios Eletro Prêmios de Araguari e os prejuízos podem passar de R$ 7 milhões, segundo disse à Gazeta do Triângulo o delegado José Marinho de Oliveira Ramos Neto, que cuida do caso ao lado da delegada Mary Simone Reis.
Na última segunda-feira, cumprindo mandados de Prisão Temporária e de Busca e Apreensão, expedidos pela Justiça de Araguari, a Polícia Civil prendeu Wesley Silva Moura, Jaime Estevam Silva, Dalma Silva Moura, Elivânia Alves de Oliveira, Maria de Lurdes Silva e Deyse Moura Pereira, todos integrantes de uma mesma família, responsável pela empresa, que possui filiais em Tupaciguara e Catalão (GO).
José Marinho esclareceu que inicialmente está configurado o crime contra o Sistema Financeiro Nacional, vez que a loja funcionava sem autorização do Banco Central, além dos crimes de estelionato e formação de quadrilha. “A princípio, entendemos que estes delitos foram praticados e as investigações visam buscar provas”, ressaltou o delegado.
Nesta terça-feira, 2, uma das lojas da Eletro Prêmios, na Avenida Coronel Theodolino Pereira de Araújo, amanheceu com a vidraça quebrada (foto). A polícia acredita que algum cliente indignado com o suposto golpe decidiu protestar contra a empresa danificando o seu patrimônio. Outras atitudes como essa não estão descartadas, até porque muitas pessoas ainda não assimilaram a situação. Leia mais em: Prejuízo pode passar de R$ 7 mi no caso Eletro Prêmios
Ação coletiva
Na tarde desta terça-feira, a defensora pública Bárbara Silveira Machado Bissochi disse à Gazeta do Triângulo que foi procurada por mais de 40 pessoas que entraram no consórcio.
“A intenção é promover uma ação coletiva em nome das pessoas lesadas. Neste momento, a ação individual serve apenas para abarrotar o Judiciário, causando uma demora ainda maior no processo”, destacou ela. “Também não é necessário registrar o boletim de ocorrência, pois será uma atitude desnecessária que irá atrapalhar o trabalho da polícia. Existe um inquérito que irá beneficiar todo mundo”, acrescentou. Leia mais em: Defensoria Pública convoca clientes lesados para ação coletiva contra empresa
Pelo menos três mil pessoas fizeram contrato com a loja de consórcios Eletro Prêmios de Araguari e os prejuízos podem passar de R$ 7 milhões, segundo disse à Gazeta do Triângulo o delegado José Marinho de Oliveira Ramos Neto, que cuida do caso ao lado da delegada Mary Simone Reis.
Na última segunda-feira, cumprindo mandados de Prisão Temporária e de Busca e Apreensão, expedidos pela Justiça de Araguari, a Polícia Civil prendeu Wesley Silva Moura, Jaime Estevam Silva, Dalma Silva Moura, Elivânia Alves de Oliveira, Maria de Lurdes Silva e Deyse Moura Pereira, todos integrantes de uma mesma família, responsável pela empresa, que possui filiais em Tupaciguara e Catalão (GO).
José Marinho esclareceu que inicialmente está configurado o crime contra o Sistema Financeiro Nacional, vez que a loja funcionava sem autorização do Banco Central, além dos crimes de estelionato e formação de quadrilha. “A princípio, entendemos que estes delitos foram praticados e as investigações visam buscar provas”, ressaltou o delegado.
Nesta terça-feira, 2, uma das lojas da Eletro Prêmios, na Avenida Coronel Theodolino Pereira de Araújo, amanheceu com a vidraça quebrada (foto). A polícia acredita que algum cliente indignado com o suposto golpe decidiu protestar contra a empresa danificando o seu patrimônio. Outras atitudes como essa não estão descartadas, até porque muitas pessoas ainda não assimilaram a situação. Leia mais em: Prejuízo pode passar de R$ 7 mi no caso Eletro Prêmios
Ação coletiva
Na tarde desta terça-feira, a defensora pública Bárbara Silveira Machado Bissochi disse à Gazeta do Triângulo que foi procurada por mais de 40 pessoas que entraram no consórcio.
“A intenção é promover uma ação coletiva em nome das pessoas lesadas. Neste momento, a ação individual serve apenas para abarrotar o Judiciário, causando uma demora ainda maior no processo”, destacou ela. “Também não é necessário registrar o boletim de ocorrência, pois será uma atitude desnecessária que irá atrapalhar o trabalho da polícia. Existe um inquérito que irá beneficiar todo mundo”, acrescentou. Leia mais em: Defensoria Pública convoca clientes lesados para ação coletiva contra empresa
De modo geral a quebra de instituições, grandes ou pequenas, são parecidas com essa. Nesse caso aí do falso consórcio, com comprovados indícios de crime, as pessoas demoram muito a fazer a denúncia e as autoridades demoram muito a tomar atitudes para frear o aumento do prejuízo aos credores enquanto os empresários dilapidam o patrimônio. Até que alguns credores tentaram reparar seus prejuízos contratando advogados, na esperança de receberem sem necessitar da denúncia à polícia. Mas a atividade era tão visivelmente falsa que todos negligenciaram na ação, talvez até por falta de conhecimento de como agir tempestivamente para estancar a ação dos meliantes, inclusive por que o comércio local é conhecido pela tradição de honestidade dos donos e dos clientes e ninguém espera estar tratando com bandidos. É por isso que as pessoas devem ser ágeis na defesa de seus direitos, antes que o patrimônio da empresa seja desviado, impedindo o ressarcimento dos prejuízos.
ResponderExcluirNatal Fernando
Este caso é emblemático. Como é que uma empresa consegue se instalar em Araguari, montar filiais e lesar tantas pessoas?
ResponderExcluirHouve omissão de todos os lados. O poder público não cumpriu o seu papel corretamente.
Parte da população acabou sendo iludida pela promessa do ganho fácil. Isso demonstra não somente a ingenuidade de uns, mas também a adesão à "Lei de Gerson" por outros. Alguns ditos populares foram desconsiderados pelos incautos, afinal, como dizem por aí, quando a esmola é muita, o santo desconfia.
Feito o estrago, o momento agora é de rescaldo e de responsabilização daquelas que causaram dano aos consumidores. Não será fácil, pois os "estelionatários" sabem perfeitamente ocultar os bens amealhados com a prática das irregularidades.
Nesse momento, é preciso todo cuidado, pois, uma vez mais, os consumidores podem ser lesados. Explico melhor: aparecerão advogados salvadores da pátria, que, em vez de mitigar, poderão aumentar o prejuízo, uma vez que cobrarão seus honorários.
No caso, pelo valor do dano sofrido individualmente pelos consumidores, há, no mínimo, duas saídas menos onerosas: os juizados especiais civeis e a defensoria pública, com vantagem para esta última, que poderá intentar a açao coletiva de forma graciosa.
Uma vez mais, reitero a necessidade de cautela. Notei, por exemplo, que uma emissora de rádio da cidade, capitaneada por um vereador, está se dispondo a indicar advogados para os lesados. Isso viola não somente as regras éticas do jornalismo, mas também da própria advocacia, caracterizando captação de clientela.
Apesar de óbvia o alerta feito no parágrafo anterior, tornou-se necessário fazê-lo, uma vez que essa emissora de rádio (Onda Viva) atuou de forma descarada em favor de um certo candidato a vereador nas eleiçoes deste ano sem que ninguém (nem Ministério Público Eleitoral, nem outros candidatos) impugnasse tal conduta.
Desconfiem, pois, para não ver o prejuízo aumentado...
EU sou de acordo que todos tenhão mas cuidado com certas empresas não só deste ramo más com toda promessa de beneficiamento a população.que esta encluida tais;como consorcio,raspadinha,candidatos a prefeitos,vereadores,deputados...más quando se fala de dinheiro,todos os ramos de comercio não importa o nome ou repartição tudo tem bandidos!e quando acontece um caso como este,já sabemos oq vai acontecer!sendo o dono da eletro premios araguari culpado ou não nunca o mesmo jornal vai dá sua segunda materia explicando se ele era culpado ou inocente,então já sabemos oq vai acontecer empresas do mesmo ramo tendo seu nome queimado,sujo por uma matéria que só ajuda aqueles q tem intenção de defamar nomes e que se beneficia deste caso como concorrentes de outros consorcio que estão perdendo espaço p/ tais lojas.por que vcs não mostra tambem q existe desta mesma lojas em outros estados brasileiros que trabalhão dentro da lei que pagão seus impostos assim como manda o figurino,pôs eu conheço uma empresa com o mesmo nome de fantasia desta,no interior do ceara,e tambem no estado do pará,que é um exemplo pagando seus impostos ajudando a população com incentivo ao esporte,educação,saude,doando sexta basicas,aulas de imformatica,educação cristã,curso gratuito de musica e instrumentos.por que não divulgão esta empresa na cidade de acaraú.talvez seja por que mostra os erros da mais audiência que mostra os exemplos de cidadania. prbertolinodcarvalho@hotmail.com
ResponderExcluirRealmente é um absurdo que acontesa isto em nosso país.
ResponderExcluirNa cidade de Lima Campos - MA tem uma empresa com o mesmo nome e propósito de ganho fácil.Será mais uma filial ?