Araguari pode estar na rota da máfia dos parasitas
Da Agência Estado:
A máfia dos parasitas usou empresas com sede no Panamá e em nome de motoristas e até uma empregada doméstica para lavar parte dos R$ 100 milhões desviados dos hospitais e das prefeituras de São Paulo, Minas, Rio e Goiás. O suposto esquema de lavagem era controlado, segundo a Polícia Civil de São Paulo, pela célula envolvida diretamente com as fraudes nos contratos com as prefeituras para a gestão de hospitais e o fornecimento de remédios e produtos hospitalares.
Resultado de uma força-tarefa montada há 11 meses pelo governo de São Paulo, com a participação da Polícia Civil, da Corregedoria-Geral da Administração e da Secretaria de Estado da Fazenda, além do Ministério Público Estadual (MPE), a Operação Parasitas levou anteontem à prisão cinco suspeitos de compor o chamado "núcleo empresarial" da suposta organização criminosa responsável por fraudes em centenas de licitações em 21 hospitais públicos da capital - entre eles o Hospital das Clínicas, o Dante Pazzanese e o Pérola Byington - e em 29 prefeituras.
Relatório da Unidade de Inteligência do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) mostra que os investigadores detectaram o uso de laranjas nas offshores Intrepid Overseas Inc e Velox Overseas S/A, ambas ligadas à Velox Produtos de Saúde e Gestão Hospitalar. O verdadeiro dono da empresa seria o empresário Renato Pereira Junior, que é sócio da Home Care Medical Ltda.
Pereira Junior e seu sócio na Home Care, o contabilista Marcos Agostinho Paioli Cardoso, foram presos anteontem. A Home Care manteria contratos com as prefeituras de São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP), Taubaté (SP), Cotia (SP), Uberlândia (MG), Itu (SP), Araguari (MG), Caçapava (SP) e Indaiatuba (SP). Segundo as investigações, Pereira Junior registrou a offshore Velox Overseas em nome de seu motorista, Maurício Nascimento da Silva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A máfia dos parasitas usou empresas com sede no Panamá e em nome de motoristas e até uma empregada doméstica para lavar parte dos R$ 100 milhões desviados dos hospitais e das prefeituras de São Paulo, Minas, Rio e Goiás. O suposto esquema de lavagem era controlado, segundo a Polícia Civil de São Paulo, pela célula envolvida diretamente com as fraudes nos contratos com as prefeituras para a gestão de hospitais e o fornecimento de remédios e produtos hospitalares.
Resultado de uma força-tarefa montada há 11 meses pelo governo de São Paulo, com a participação da Polícia Civil, da Corregedoria-Geral da Administração e da Secretaria de Estado da Fazenda, além do Ministério Público Estadual (MPE), a Operação Parasitas levou anteontem à prisão cinco suspeitos de compor o chamado "núcleo empresarial" da suposta organização criminosa responsável por fraudes em centenas de licitações em 21 hospitais públicos da capital - entre eles o Hospital das Clínicas, o Dante Pazzanese e o Pérola Byington - e em 29 prefeituras.
Relatório da Unidade de Inteligência do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) mostra que os investigadores detectaram o uso de laranjas nas offshores Intrepid Overseas Inc e Velox Overseas S/A, ambas ligadas à Velox Produtos de Saúde e Gestão Hospitalar. O verdadeiro dono da empresa seria o empresário Renato Pereira Junior, que é sócio da Home Care Medical Ltda.
Pereira Junior e seu sócio na Home Care, o contabilista Marcos Agostinho Paioli Cardoso, foram presos anteontem. A Home Care manteria contratos com as prefeituras de São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP), Taubaté (SP), Cotia (SP), Uberlândia (MG), Itu (SP), Araguari (MG), Caçapava (SP) e Indaiatuba (SP). Segundo as investigações, Pereira Junior registrou a offshore Velox Overseas em nome de seu motorista, Maurício Nascimento da Silva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
É claro que há fraude nessa história de fornecimento de medicamentos na cidade de Araguari. Para começar, isso é uma burla ao concurso público, na medida em que terceiriza atividade-fim do Município. Vai além, representa a grande moda das falcatruas atuais, os denominados "contratos guarda-chuva", em que o contratato faz tudo, adquire medicamentos, conserta o computador, fornece o mobiliário. Obviamente, como ninguém pode ser especialista em tudo, tem que comprar, pelo preço que declarar, tais bens e serviços.
ResponderExcluirO que me impressiona é a omissão dos integrantes do Poder Legislativo e do Ministério Público, que têm o dever de fiscalizar esses contratos.
Aliás, a própria imprensa anda devendo muito nesse quesito. Sair deitando falação contra os políticos não resolve. É preciso ir além e examinar a fundo a forma como vem sendo gasto o dinheiro público.
Tem mais. Não se iludam pensando que, ao mudar de governo, esse tipo de mutreta irá acabar. Cada grupo político já tem os seus financiadores, que, na hora certa, saberão cobrar, com juros e correção monetária, o fomento da campanha. Então, preparem-se pois logo apareceram outros contratos igualmente estranhos.
O tal anônimo, se se apresentasse como antônimo, ficaria mais próximo o seu pseudônimo do seu nônimo. Kkkkk. Parece-me um gênio que conheço, mas enfim, seja quem for, ele está com a razão.
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