Produtores do Sul de Minas apostam na produção da "fruta dragão"
A pitaya é rica em vitaminas. Produtores recebem assistência da Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
(Emater-MG)
Uma fruta exótica está ganhando espaço nas propriedades do Sul de Minas. Há cinco anos, produtores do município de Monsenhor Paulo começaram a plantar pitaya e apostam nesta novidade como mais uma opção de renda. Estudos indicam que a fruta é originária das Américas, com relatos de produção na região dos Andes e na América Central. Atualmente, Colômbia e México estão estre os principais países que cultivam a pitaya. Ela também é plantada da Ásia, em países como Vietnã e Tailândia.
Uma fruta exótica está ganhando espaço nas propriedades do Sul de Minas. Há cinco anos, produtores do município de Monsenhor Paulo começaram a plantar pitaya e apostam nesta novidade como mais uma opção de renda. Estudos indicam que a fruta é originária das Américas, com relatos de produção na região dos Andes e na América Central. Atualmente, Colômbia e México estão estre os principais países que cultivam a pitaya. Ela também é plantada da Ásia, em países como Vietnã e Tailândia.
A produção de pitaya no Sul de Minas conta com o apoio e orientação da Emater-MG. Foto: Divulgação/Emater-MG |
A produção de pitaya no Sul de Minas conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). Os técnicos auxiliam na elaboração de projetos, articulam a comercialização e promovem a mobilização dos agricultores. “Começamos o trabalho com apenas um produtor, plantando quatro mudas. Atualmente já são mais de 10, em uma área de quase dois mil metros quadrados, e produtores de outros municípios estão interessados em conhecer a produção”, explica a extensionista da Emater-MG, Amélia de Cássia Carvalho. A produção de Monsenhor Paulo é comercializada na própria região. O período de safra é entre os meses de novembro e março e o quilo da fruta é vendido, em média, por R$ 15.
Da família dos cactos, a pitaya pode ser consumida in natura, em saladas ou utilizada em sucos, geleias, doces, iogurtes e tortas. Também conhecida como fruta dragão, possui três variedades. A variedade produzida em Monsenhor Paulo é chamada de pitaya vermelha, tem a casca rosa e a polpa avermelhada. “É uma fruta exótica e exuberante pelo seu aspecto, de paladar levemente adocicado, semelhante à lichia e ao kiwi”, explica Amélia Carvalho.
Benefícios para a saúde
Rica em vitaminas, minerais, a pitaya apresenta diversos benefícios para a saúde. “A fruta consegue proteger as células do organismo, pois a casca é rica em polifenóis, substâncias antioxidantes. Ajuda na digestão, devido à presença de sementes na polpa, e combate doenças cardiovasculares, pois tem ácidos graxos e ômega 3. Também regula o intestino, porque tem oligossacarídeos (açúcares)”, ressalta Amélia.
A pitaya também é uma alternativa para quem quer controlar o peso. De acordo com estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 100 gramas possuem apenas 50 calorias e a fruta possui propriedades termogênicas (ajudam na queima de gorduras). Outras duas substâncias importantes na dieta também são encontradas: glucagon, que proporciona sensação de saciedade, e tiramina, que inibe o apetite.
Outras regiões produtoras
De acordo com coordenador técnico regional da Emater–MG, Juscelino Eugênio de Rabelo, a pitaya é mais comum no Nordeste do Brasil e no interior de São Paulo. “Em Minas Gerais ainda é pouco conhecida e não existem dados sobre a produção. A Emater–MG também participa de pequenos plantios experimentais nos municípios de Sete Lagoas e Curvelo, na região Central do Estado. É um trabalho inicial que pode gerar bons resultados”, explica.
Fonte: Agência Minas
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