Header Ads

Federação dos Cafeicultores do Cerrado premia os melhores cafés da região

UBERLÂNDIA - A Federação dos Cafeicultores do Cerrado apresentou na noite de quinta-feira (30), em solenidade no Center Convention, o 2º Prêmio Região do Cerrado Mineiro com objetivo de  valorizar o café produzido na região, possibilitando a venda dos lotes vencedores com valores diferenciados.

Cerca de 600 pessoas entre produtores, torrefadores, cafeterias, autoridades, cooperativas, associações e empresários do setor participam do evento.


Os vencedores dos três melhores cafés entre os 10 finalistas de cada categoria foram premiados. Na categoria natural o primeiro lugar ficou com Eduardo Pinheiro Campos; segundo Lugar com Osmar Pereira Nunes e terceiro, Juliana Tytko Armelin.

Na categoria Cereja Descascado o primeiro lugar foi para AC Café S/A; o segundo foi Eduardo Pinheiro Campos e terceiro, Eduardo Pinheiro Campos.

O primeiro colocado receberá R$ 1.200 por saca, o segundo R$ 1.000 e o terceiro R$ 800 por saca, num lote de 20 sacas. O II Prêmio da Região do Cerrado Mineiro é uma promoção da Federação dos Cafeicultores do Cerrado em parceria com o Sebrae e conta com os patrocínios de Crediminas, Carmomaq, Banco indusval e Syngenta. A organização do evento foi de responsabilidade da Pool Comunicação.

Para Francisco Sérgio de Assis, presidente da Federação de Cafeicultores do Cerrado, o objetivo do prêmio é valorizar os produtores da região. “O Prêmio realmente tem o objetivo de premiar os produtores que fizeram o melhor café na safra de 2014”, comenta o presidente, que ainda explica que a razão da Federação existir é de sempre defender os cafeicultores, o café e a região. “Estamos celebrando aqui o término da safra com os 10 finalistas de cada categoria, trazendo os cafés de altíssima qualidade e com o objetivo de enaltecer a região do Cerrado, que é a primeira região do Brasil a ter a denominação de origem e também a região que tem o maior número de fazendas certificadas do Brasil. Prova desta forma é o grau de qualidade e sustentabilidade da nossa região”, completa Francisco.

Foram dezenas de amostras e de provas sensoriais e físicas até chegar aos 10 melhores de cada categoria: natural e cereja descascado. Nesta fase, uma comissão de Q-Grades foi responsável pela análise supervisionada pela Universidade Federal de Lavras (MG). Em seguida, os finalistas receberam em suas propriedades uma empresa especializada que realizou as auditorias cumprindo a fase do ético e rastreável. Depois de cumprida todas as etapas foi feita a média e chegou-se aos vencedores.



A Prefeitura de Uberlândia e a Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Parnaíba (Amvap) são parceiros na divulgação do prêmio. Para o prefeito Gilmar Machado, a cidade fica feliz por receber um evento tão importante de valorização. “Primeiro, a escolha de Uberlândia demonstra a força da cidade, uma cidade polo, uma cidade que acolhe. Hoje nós temos um bom diálogo com toda região e isso facilitou para que a Federação trouxesse o evento para Uberlândia”, explica o prefeito, frisando que Uberlândia tem essa possibilidade de se transformar no grande centro da difusão, da divulgação e também do beneficiamento do café. “Por isso que quero agradecer o Francisco, presidente da Federação dos Cafeicultores, pelo segundo ano consecutivo a realizar o prêmio em Uberlândia. Isso demonstra o reconhecimento que eles têm da parceria do município com a cadeia produtiva do café”, completa dizendo que a cadeia produtiva gera muitos empregos e acima de tudo recursos para o Estado.

O secretário municipal de Gestão Estratégica, Ciência e Tecnologia, Vitorino Alves, salienta a importância da qualidade do café aliada à ciência e tecnologia. “Aqui nós estamos vendo a união de produtores de café, aplicando a ciência e tecnologia, onde conquistaram um prêmio importante que é o certificado de origem, um café de alta qualidade, alta performance, e essa tecnologia, a aplicação de ciência, agrega valor ao preço do produto, se transformando num café nobre que é exportado para o mundo”, diz o secretário.

A Federação já tem confirmados dez compradores para os lotes vencedores, que têm valores diferenciados. Cerca de 20% dos interessados são estrangeiros.

Produção regional

A Região do Cerrado Mineiro abrange 55 municípios do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas. Ao todo, são 4.500 produtores de café que distribuem para o mercado mais de cinco milhões de sacas anualmente. O Cerrado Mineiro é a primeira região produtora de café no país a receber a denominação de origem que é concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). A região geográfica tem uma área total de cultivo do grãos superior a 170 mil hectares e mais de 3.300 estabelecimentos relacionados à produção cafeeira que geram, juntos, cerca de 15 mil empregos para o setor.

Fotos e texto: Ascom/Prefeitura de Uberlândia

Nenhum comentário

Os comentários neste blog passam por moderação, o que confere
ao editor o direito de publicá-los ou não.