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Em Araguari, Dilma vence com mais de 58% dos votos

Com o comparecimento de 68.652 eleitores às urnas, Araguari ajudou na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) com 37.850 votos, correspondentes a 58,14% dos votos válidos. Aécio Neves (PSDB), senador da República por Minas Gerais e seu concorrente apoiado pelo governo municipal, obteve 27.254 votos, ou seja, 41,86% do total. Os votos em branco somaram 931 (1,36%) e os nulos 2.617 (3,81%). A abstenção foi cerca de 1% maior que a do primeiro turno com o não comparecimento de 17.176 eleitores, correspondentes a 20,01% do eleitorado do município.

Dilma Rousseff após votar hoje em Porto Alegre.
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Apuração de votos para presidente
da República em Araguari
Dilma também foi vitoriosa em Minas Gerais, estado governado por Aécio durante 8 anos. Ela teve 52,41% dos votos válidos, enquanto seu concorrente ficou com 47,59%. A abstenção, no estado com o segundo maior eleitorado do Brasil, com mais de 15 milhões de eleitores, foi de 21,17%, maior que a média nacional que ficou em 21,09%.

Já em todo o Brasil, a atual presidente da República teve 51,38% dos votos válidos, contra 48,62% dos votos dados ao senador Aécio Neves. A diferença dos votos nominais foi superior a 3,3 milhões.

Dilma Roussef (com informações da Agência Brasil)

Mineira de Belo Horizonte, Dilma Rousseff, tem 66 anos, é economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem uma filha e um neto. Foi reeleita hoje (26), junto com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), com o apoio da coligação formada por PT, PMDB, PDT, PCdoB, PR, PP, PRB, PROS e PSD. No primeiro turno, Dilma ficou em primeiro lugar, com 43.267.668 votos (41,59% dos votos válidos).

Filha de um imigrante búlgaro e de uma professora do interior do Rio de Janeiro, Dilma viveu em Belo Horizonte, capital mineira, até 1970, onde integrou organizações de esquerda, como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Foi presa em 1970 pela ditadura militar e passou quase três anos no Presídio Tiradentes, na capital paulista, onde foi torturada.

Em 1973, mudou-se para Porto Alegre, onde construiu sua carreira política. Na capital gaúcha, Dilma dedicou-se à campanha pela anistia, no fim do regime militar, e ajudou a fundar o PDT no estado. Em 1986, assumiu seu primeiro cargo político, o comando da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, convidada pelo então prefeito Alceu Collares.

Com a redemocratização, Dilma participou da campanha de Leonel Brizola à Presidência da República em 1989. No segundo turno, apoiou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 1993, Dilma assumiu a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, cargo que ocupou nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).

Em 2000, Dilma filiou-se ao PT e, em 2002, foi convidada a compor a equipe de transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Quando Lula assumiu, em janeiro de 2003, Dilma foi nomeada ministra de Minas e Energia, onde comandou a reformulação do marco regulatório do setor. Em 2005, ainda no primeiro governo Lula, Dilma assumiu a chefia da Casa Civil, responsável até então por projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida.

Dilma deixou a Casa Civil em abril de 2010 e, em junho do mesmo ano, teve sua candidatura à Presidência da República oficializada. Venceu sua primeira eleição no segundo turno, contra o candidato do PSDB, José Serra, com mais de 56 milhões de votos.

Em um governo de continuidade, Dilma manteve e ampliou programas sociais da gestão Lula e implantou iniciativas que levaram à redução da pobreza, da fome e da desigualdade. Criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ampliou programas de empreendedorismo. Também implantou um programa de concessões para obras de infraestrutura e logística, muitas ligadas à realização da Copa do Mundo. Em um governo marcado por episódios de corrupção, Dilma chegou a demitir seis ministros em dez meses, em 2011. A presidente reeleita também enfrentou problemas com a economia, com queda no ritmo do crescimento do país e avanço da inflação.

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