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Sacha Calmon

Marília Alves Cunha

Das melhores coisas que li esta semana o texto “Herança maldita” do jurista Sacha Calmon, estampado no EM de 11/12. Escreve ele sobre algumas providências que nossa Presidente precisa tomar para iniciar com força o seu governo em 2012, oportunidade de ouro para que ela se notabilize na tarefa de preparar o Estado para receber as reformas técnica e ética que podem ser feitas na área do Executivo e que independem de aprovação do Congresso nacional. Cito algumas: reforma ministerial; corte de Ministérios, “veros cabides de emprego inúteis a dificultar a gestão do governo”; redução drástica no numero de cargos em comissão  (27 mil somente na esfera federal); valorização das carreiras de Estado, que conferem eficiência ao Poder da União na federação.

    A diminuição de cargos de livre escolha e o enxugamento da máquina administrativa reduziriam, de acordo com o autor do texto, “a gana dos políticos de se apossarem de parte da administração, facilitando o manejo da coisa pública”.

    “Nas mãos dela (Presidente) está o futuro da nação, econômico, político e ético. O exemplo de cima determina a direção da sociedade. Ela será capaz de operar o porvir?”

    Belo e sugestivo  texto, digno de um jurista da envergadura de Sacha Calmon.

2 comentários:

  1. Na minha opinião, para um jurista, a conclusão faz sentido, mas para operar o porvir é pouco. A cabeça pode definir o porvir. Se isso estiver certo, a Dilma vai definir (ou não) o futuro. A estrutura administrativa é suporte para os planos, mas é parte da solução. Excluir políticos da administração está sendo a conclusão nos tres níveis da federação. Todos os políticos estão com algum tipo de reclamação na Justiça ou mancumunado com alguém. Sendo assim, o porvir é deixar a administraçao com os técnicos que, enquanto funcionários públicos de carreira, cumpriram a lei. Claro que depois eles terão também o MP, TCU, CGU no encalço deles. E a vida continua...

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  2. Que Deus proteja O MP, TCU,CGU... e a imprensa também, que tem tido papel fundamental na denúncia e investigação dos descalabros ocorridos neste nosso Brasil. Nós ficamos aqui, assistindo, pois quem sabe o que ocorre nos bastidores da política?

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